A Fifa criticou a atuação da polícia no caso da máfia dos ingressos da Copa-2014, e negou qualquer envolvimento de um funcionário da entidade no esquema. A informação é do diretor de marketing da entidade Thierry Weil, que afirmou que já foi afastada qualquer possibilidade de um empregado na investigação.

"Nós fomos lá (na polícia). Eles disseram que tinham aqueles ingressos. Se um policial fala sobre uma investigação que ainda ocorre, não sei se é a forma correta. Sei que na Europa isso não é feito. Olhamos todos os ingressos e só tinha um da CBF", afirmou Weil.

Em seguida, ele descartou qualquer envolvimento de um funcionário da Fifa no esquema, como afirmou o delegado de polícia Fábio Barucke. "Ninguém foi abordado da Fifa. Se fosse, nós saberíamos."

Segundo ele, a polícia informou que um tal de Roger era o contato da máfia de Lamine Fofana dentro da entidade. Weil afirmou ter tentado investigar dentro da federação para tentar encontrar quem era essa pessoa. "Descobrimos que ele era uma pessoa que já tinha sido presa há três dias em outra operação da polícia. Então, não sei se há mais de um escritório da polícia."