Zagueiro e até mãe de Sampaoli pedem para ele continuar no comando do Chile
Do UOL, em São Paulo
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EFE/Sebastián Silva
29.jun.2014 - Presidente chilena Michelle Bachelet cumprimenta técnico da seleção Jorge Sampaoli no Palácio da Moeda, em Santiago
Eliminado pelo Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo, o Chile já começou a pensar no futuro. O primeiro objetivo é a Copa América de 2015, que será disputada no país, mas existe outra discussão voltada a um futuro não tão próximo. Com participação aberta de jogadores e até da mãe do técnico Jorge Sampaoli, o debate no país agora é o que acontecerá com o treinador.
Sampaoli é o terceiro argentino consecutivo no comando da seleção chilena. Ele assumiu a equipe nacional em dezembro de 2012, depois do sucesso de Marcelo Bielsa e de uma passagem curta de Claudio Borghi.
Quando fechou com Sampaoli, o Chile acumulava cinco reveses consecutivos nas Eliminatórias e estava fora da zona de classificação para a Copa de 2014. O técnico conseguiu classificar o time e avançou às oitavas de final num grupo em que a campeã Espanha foi eliminada.
"Jorge é um grande técnico, um grande trabalhador, e tem feito coisas positivas para seguir. Nós gostaríamos que ele continuasse até a próxima Copa", pediu o zagueiro Gary Medel.
Medel é um dos jogadores que ganharam espaço com Sampaoli no Chile. O técnico montou uma seleção que une destaques do Mundial sub-20 de 2007, grupo em que o defensor se encaixa, a uma base que havia sido comandada por ele na Universidad de Chile (Mena, Aránguiz e Vargas).
"Eu gostaria muito que Sampaoli continuasse no Chile e que ficasse depois da Copa América, mas essa é uma decisão exclusivamente dele", declarou Odila Moya, mãe do técnico, ao jornal chileno "La Tercera".
Depois da eliminação para o Brasil, membros da comissão técnica do Chile já falaram abertamente sobre a preparação para disputar a Copa América de 2015. Sampaoli ainda não disse nada acerca de seu futuro na equipe nacional.