Policiais que estavam no Shopping Itaquera impediram, às 10h30, a consumação de um golpe envolvendo credencias válidas para acesso geral no Itaquerão. Dois brasileiros tentavam vender uma delas ao argentino Juan Diaz, de Cordoba.

Presos, eles disseram aos policiais que haviam comprado a credencial por R$ 150 e que a estavam vendendo por R$ 500 e que não sabiam que havia algo de errado nisso.

O flagrante não resultou em prisão. "Não se pode prender niguém quando a vítima não assume que foi enganada. Foi o caso do argentino. Ele apenas repete que foi abordado e que não fez nada de errado. Diz que não comprou e que não quer depor. Assim, a gente leva os elementos para a delegacia, faz uma ficha e eles saem em liberdade depois de algumas horas", explicou o sargento Moreira.

Ele explicou que há muitos casos assim em dias de jogo. "Mais de dez, com certeza". Explicou também que o preço pedido pelos brasileiros estava "abaixo da tabela" que gira em torno de R$1200.

Os detidos foram levados a um ônibus da Polícia Militar, especial para atender turistas. Não era ali, pois o argentino não havia dado queixa. O local correta era um delegacia na entrada do estádio.

O efetivo da Polícia Militar para o jogo era de 4500 policiais, o mesmo número presente no jogo de estreia entre Brasil e Croácia. "Os argentinos aprontaram em Porto Alegre e tomaram conta da cidade. Foi um aviso para nós. Estamos prontos para qualquer confusão", disse um policial.