Tim Howard virou um herói nos Estados Unidos, e com justiça pelo que fez nesta terça-feira, na eliminação de sua equipe nas oitavas de final da Copa. Apesar de a seleção não ter o final feliz típico de enredos norte-americanos, ele foi o personagem principal: eleito o melhor em campo e apontado pela Fifa como o que mais defesas fez nesta Copa em uma só partida (16, no total). Tornou-se o símbolo de uma campanha satisfatória e de uma eliminação suada diante do rival apontado como favorito.

Até o zagueiro Kompany, da Bélgica, rendeu-se a Howard depois da vitória europeia por 2 a 1 na prorrogação. Em seu Twitter, ele postou: "Duas palavras: TIM HOWARD. #Respeito".

A mídia norte-americana também reconheceu o esforço do goleiro e da seleção de Klinsmann. A imprensa elogiou a determinação dos jogadores e recorreu ao tradicional orgulho nacional para se despedir. 

"Os atos heróicos de Tim Howard e o gol de Green não foram suficientes e os Estados Unidos caíram por 2 a 1 diante da Bélgica", explicou a NBC, sob a manchete "Não deu mesmo". O USA Today fez questão de elogiar Howard e destacar o que classificou de "uma das melhores atuações de um goleiro norte-americano".

O Fox Soccer também se rendeu à grande atuação do goleiro: "Isso dói. Howard heróico, mas os Estados Unidos perderam para a Bélgica na prorrogação".

Em suas contas oficiais nas redes sociais, canais e sites norte-americanos seguiram a mesma linha, mas em tom mais patriótico. O Bleacher Report, por exemplo, exaltou o orgulho pelo desempenho da equipe, assim como a ESPN local. Até o perfil da liga nacional de beisebol aplaudiu a seleção. "Foi uma jornada fantástica. Obrigado, seleção, por algumas semanas fantásticas".