A prefeitura e a Polícia Militar de São Paulo anunciaram que esperam a presença de até 140 mil argentinos na cidade na próxima terça-feira, dia do duelo entre Argentina e Suíça pelas oitavas de final da Copa do Mundo, no Itaquerão.

Em coletiva realizada nesta sexta-feira, o consulado argentino anunciou que no mínimo 70 mil pessoas devem viajar para a cidade vindas do país vizinho, com expectativa máxima de 140 mil. Já foi registrado aumento de voos fretados saindo de Buenos Aires, Mendoza e Rosario.

O rodízio na cidade será ampliado e funcionará entre 7h e 20h, com bloqueio da Radial Leste a partir de 7h – as faixas de ônibus também serão ampliadas.

A prefeitura pede para que ninguém sem ingresso compareça ao estádio em Itaquera em ingressos, pois haverá bloqueio em diversos pontos. Além disso, estão sendo estudadas medidas para que seja evitada a presença de "barras bravas", fanáticos argentinos conhecidos por sua violência.

Para pessoas sem ingresso, a prefeitura cita diversos lugares de reunião para acompanhamento do jogo – a Vila Madalena, que virou ponto de encontro de torcedores brasileiros e estrangeiros durante a Copa, não está entre eles.

A explicação é: "A Vila Madalena é que nem o Cristo Redentor no Rio de Janeiro. Não precisa mais de propaganda. Não estamos desencorajando , mas mostrando outras alternativas", segundo Leonardo Bartini, secretário de relações internacionais de São Paulo.

No local, será empregado um novo esquema tanto no sábado, dia de Brasil contra chile em Belo Horizonte, como na terça. Serão 160 banheiros químicos nas ruas do bairro, com aumento de efetivo policial.

Já a Fan Fest oficial da Fifa, no Vale do Anhangabaú, terá capacidade para receber 25 mil torcedores.