Presidenciáveis evitam jogo da seleção em Brasília
Gustavo Franceschini, Paulo Passos, Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone
Do UOL, em Brasilia (DF)
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REUTERS/Kai Pfaffenbach
Secretário-geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, Joseph Blatter e Dilma Rouseff antes da partida entre Brasil e Croácia
Os três principais pré-candidatos à presidência da República não vão se encontrar no Estádio Nacional de Brasília nesta segunda, na última partida do Brasil na primeira fase da Copa do Mundo, contra Camarões, a partir das 17h, com acompanhamento em tempo real pelo Placar UOL. Um dia antes do jogo, as assessorias de imprensa de Aécio Neves (PSDB-MG) e Eduardo Campos (PSB-PE) confirmaram que eles não irão ao jogo. Por sua vez, Dilma Rousseff deixou sua agenda aberta no período da tarde. Até as 22h deste domingo, a assessoria da presidente afirmava não saber qual a programação dela para o horário da partida, que começa às 17h.
Dilma foi vaiada no mesmo estádio na abertura da Copa das Confederações, no ano passado, na partida entre Brasil e Japão. No jogo inaugural da Copa do Mundo, a presidente foi xingada por parte da torcida que acompanho Brasil x Croácia.
Nos últimos dias, cresceu no PT o apoio a pelo menos uma nova aparição da presidente em jogo de Copa. Isso porque a avaliação dos petistas é de que Dilma saiu como vítima do episódio no estádio do Corinthians, pois houve reação nas redes sociais contra as ofensas. Assim, ela poderia capitalizar com uma nova aparição.
Já Aécio Neves não havia decidido se assistiria ao jogo em evento da Força Sindical, em São Paulo, ou no Rio de Janeiro.
Eduardo Campos acompanhará a partida na casa de seu irmão em Gravatá, no agreste pernambucano.
Campos assistiu ao jogo anterior da seleção brasileira, o empate com o México na casa do deputado Romário (PSB-RJ), que também não deve ir ao estádio Nacional nesta segunda.
Quem confirmou presença foi o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, que ficará no camarote do COL (Comitê Organizador Local). Porém, segundo sua assessoria de imprensa, o ingresso foi enviado a ele pela presidência da República.