CR7 do Recife diz que "xará" português e Neymar são individualistas

Carlos Madeiro

Do UOL, no Recife

  • Carlos Madeiro/UOL

    Caça-rato, jogador do Santa Cruz

    Caça-rato, jogador do Santa Cruz

Aos 27 anos, Flávio Araújo do Nascimento se transformou em um ídolo no Recife e é uma atração até para turistas que visitam a capital pernambucana na Copa do Mundo. Se pelo nome você não tem a menor ideia de quem se trata, o apelido vai ajudar: Caça-Rato, o CR7 do Arruda.

A semelhança no número e nas iniciais do melhor jogador do mundo, Cristiano Ronaldo, e os gols feitos em momentos decisivos pelo Santa Cruz renderam ao atleta a fama e o direito de se tornar um comentarista procurado para dar pitacos no mundial.

Se no Recife o CR7 segue bem com a torcida, o mesmo ele não pode dizer do xará português. "Esperava mais dele na estreia, claro, mas a seleção de Portugal não ajuda. Mas ainda estou torcendo por ele nessa Copa e acredito nisso", disse.

Apesar de ser CR7 e brasileiro, ele acredita que o craque da Copa não será Cristiano Ronaldo ou Neymar. "Acho que o craque vai ser Messi. Ele joga para o time, e Cristiano Ronaldo e Neymar são craques, mas são individualistas", afirmou.

Para o ídolo do Santa, a Copa do Mundo tem apresentado um alto nível técnico. "Está boa, os jogos estão muito bons. Espero que o Brasil seja campeão", analisou.

Fama nacional

Em 20 minutos de conversa com o UOL, ao menos 15 pessoas se aproximaram dele para pedir autógrafos ou tirar fotos após o treino na praia de Boa Viagem, na tarde desta quarta-feira (18). Com paciência e simpatia, Caça, como passou a ser chamado pelos companheiros, atende com a maior gentileza.

A fama não incomoda o atacante tricolor. "É um reconhecimento bom, fruto do meu trabalho. Todo mundo me trata com carinho e respeito, inclusive torcedores do Sport e do Náutico", revelou.

Apesar do sucesso, Caça-Rato revela que ainda tem ambição na carreira. "Eu sonho crescer mais. Sempre sonhei em jogar num time grande do Recife e consegui. Ficaria muito feliz em jogar uma primeira divisão pelo Santa. Todo jogador tem o sonho de jogar na seleção, e eu não sou diferente", afirmou.

Caça-Rato explica o apelido que ficou conhecido nacionalmente. "Gostava de matar rato na beira do campo. É por isso", conta, para atender mais um fã e tirar foto com um turista carioca.

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