Principal diretor da Copa de 2018 visita Brasil e elogia aeroportos do país

Guilherme Costa

Do UOL, em Cuiabá (MT)

  • Guilherme Costa / UOL

    Alexey Sorókin (e) está na quinta passagem pelo Brasil; até aqui, russo gostou do que viu no país

    Alexey Sorókin (e) está na quinta passagem pelo Brasil; até aqui, russo gostou do que viu no país

O Brasil pode ter problemas, mas nem todo turista se incomoda com isso. Há os que curtem as belezas naturais, há os que preferem as festas e há os fãs do povo brasileiro. Mas não foi nada disso que encantou o principal dirigente da Copa do Mundo de 2018, que será realizada na Rússia. Em visita à atual sede do evento, Alexey Sorókin enalteceu justamente os aspectos mais criticados internamente.

Em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira, Sorókin elogiou a mobilidade urbana, os hotéis, as soluções de TI (Tecnologia da Informação) e até os aeroportos do Brasil. O dirigente está em Cuiabá, cidade em que a Rússia vai jogar contra a Coreia do Sul na primeira partida de ambos na Copa de 2014.

"Não tive problema relacionado a mobilidade urbana aqui no Brasil. Os aeroportos também são bons, a despeito de os aviões terem pouco espaço na classe executiva. Sobre os hotéis, não vi muitos em Cuiabá. O hotel em que nós estamos é bom", disse o russo.

Além de Cuiabá ser a sede do primeiro jogo da Rússia na Copa de 2014, a cidade tem 569 mil habitantes – dados de 2013, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O número é similar ao de quatro das 11 cidades que receberão jogos no Mundial de 2018.

Sorókin ainda elogiou aspectos como a Arena Pantanal e o ambiente brasileiro na Copa: "O estádio é bastante funcional, com uma arquitetura extremamente adequada para receber jogos de futebol. Gostamos da atmosfera daqui, principalmente no Rio de Janeiro. Há muitos torcedores nas ruas, fazendo festa".

No domingo, uma comitiva de 45 russos chegou a Cuiabá para avaliar soluções da cidade para a Copa do Mundo. O grupo passou por um ciclo de palestras na segunda com autoridades da sede. Apesar das avaliações e das conversas com dirigentes locais, porém, Sorókin evitou falar sobre erros do Brasil: "Não vou comentar isso". 

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