A presidente Dilma Rousseff usou o exemplo da Copa do Mundo para defender o investimento federal em obras de mobilidade e disse que o governo federal "é o atacante" desses investimentos, já que é o que mais põe dinheiro.

O discurso foi feito em solenidade no Recife, nesta sexta-feira (13), para inauguração da pista oeste da Via Mangue --onde foi recebida com muita festa e palmas dos convidados. A avenida expressa teve apenas 4,5 km liberados e terá fiscalização eletrônica. Inicialmente, a pista funcionará no sentido subúrbio-sul. O investimento total de R$ 431 milhões.

"Em tempo de Copa, todos sabem que só um time ganha a partida. Mas ninguém a ganha sozinho, somos um time, e o governo federal é o atacante dele, porque a gente coloca muito dinheiro, não é pouco não", disse.

A presidente afirmou que hoje seria um "dia especial" para mostrar que os investimentos em mobilidade deram certo no país. E voltou a elogiar o próprio governo.

"Hoje é uma dia especial. Mais cedo inaugurei um corredor BRT em Brasília e agora essa Via Mangue a essa ponte, que é uma obra de arte.

Fizemos um esforço nunca visto na história. Nunca tinha se investido tanto em mobilidade urbana. Diziam que não era obrigação do governo federal, e hoje fazemos", disse.

Em balanço apresentado, Dilma disse que seu governo investiu R$ 143 bilhões em obras de mobilidade e  afirmou ainda que nenhum Estado do país tem condições de assumir sozinho obras de mobilidade. "Os bancos públicos oferecem o dinheiro há 30 anos há uma taxa de juros menor que o mercado e com carência de cinco anos. Mas o governo federal tem de entrar, caso contrário a conta não fecha. Estado e prefeitura não têm recursos suficientes, incluindo São Paulo, o mais rico do país", assegurou.