Felipão chora ao lembrar da mãe e esquece brasileiros ao eleger os melhores

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/SIC

    Luiz Felipe Scolari chora ao falar da família

    Luiz Felipe Scolari chora ao falar da família

O técnico Luiz Felipe Scolari foi às lágrimas em entrevista para o programa Alta Definição, do canal português SIC. O motivo? Comentar a morte de sua mãe em 2012.
Durante a entrevista, o treinador falou sobre sua família inteira e sobre a relação que teve com Portugal. Em determinado momento, Felipão elegeu os melhores jogadores com quem ele trabalhou e não lembrou de nenhum brasileiro.

"Difícil, mas eu treinei jogador com qualidade técnica fantástica, nosso jogador no Palmeiras se chamava Arce. Eu tive Figo, muita gente joga muita bola, mas Figo correto, equilibrado, uma pessoa boa, culto, bom da gente discutir assuntos que não era só futebol. Ele dizia 'está com problema? Joga para mim'. Eu estou sabendo que o Cristiano está tendo essa atitude agora, como capitão da equipe de seleção de Portugal. Tem falado muito dessa forma, claro, começou novinho, foi adquirindo experiência. Imaginava do Cristiano tudo, não tem igual, ele como pessoa e como jogador de futebol, ele se supera todo dia", disse o técnico da seleção brasileira.

Luiz Felipe Scolari
Luiz Felipe Scolari

Ao comentar sobre Cristiano Ronaldo, Felipão falou sobre o atacante sempre ser lembrado por seus "cremes" e nem sempre pelo que faz.

"Todo mundo fala o Cristiano é muito elegante, se cuida com os cremes, mas quando vai para dentro de campo, ninguém vê que ele faz uma hora a mais que os outros. Essa é a virtude do Cristiano. Ninguém sabe o que ele faz com as crianças, as virtudes que ele tem não só no futebol", afirmou pouco antes de comparar as atitudes do melhor jogador do mundo com Neymar.

"O gesto do Neymar? Maravilhoso. Esse menino tem 22 anos. Ninguém te obriga a fazer isso, isso é teu, puro", completou.

Para finalizar, Felipão ainda ressaltou a missão que o Brasil tem na Copa do Mundo, que vai além do resultado dentro de campo.

"Missão não é só futebol, é receber bem quem for ao Brasil, abrir os braços, acolher, dar carinho, mostrar as coisas certas. Fazer com que nosso país seja bem visto e que possivelmente no futuro muita gente volte ao nosso país não pelo futebol, pelo carinho e pelas coisas boas que nós temos e aí acho que teremos completado todo nosso ciclo de Copa do Mundo", finalizou.

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