Luiz Gustavo explica seu bigode como o do técnico Luiz Felipe Scolari

Gustavo Franceschini e Paulo Passos

Do UOL, em Goiânia

Luiz Gustavo chegou na seleção apostando na discrição e, dessa forma, conseguiu seu espaço no time. Às vésperas da Copa, porém, quem olhar o volante de perto verá um visual diferente. Para vencer o Mundial em casa, o xerife do meio-campo da seleção aposta no bigode.

"É porque eu não tenho barba. Só cresce esse bigode, e aí foi ficando, foi ficando...Foi mais questão de brincadeira. Fui deixando e vai ficar até o fim", disse o jogador após a vitória por 4 a 0 sobre o Panamá, no amistoso disputado em Goiânia, na última terça.

Buda Mendes/Getty Images
Luiz Gustavo com o bigode no detalhe; volante diz que falta de barba explica o visual

Há um ano, quando surpreendeu pela consistência e assumiu o lugar de primeiro volante na seleção de Luiz Felipe Scolari, Luiz Gustavo tinha a "cara limpa". Hoje, ele está mais parecido com o chefe, cujo bigode é uma marca registrada.

"Não, não", diz ele, aos risos, quando a reportagem pergunta se Felipão foi a inspiração.

Luiz Gustavo é um dos homens de confiança de Scolari. Seu primeiro jogo com o treinador foi contra a Itália, na segunda partida do trabalho atual, quando ele entrou no segundo tempo do empate por 2 a 2, na vaga de Hernanes.

Depois, ele assumiria a condição de titular às vésperas da Copa das Confederações, no 2 a 2 contra a Inglaterra, na reabertura do Maracanã. Daí em diante, ele só não foi titular nos amistosos contra Zâmbia e África do Sul, quando Felipão testou Lucas Leiva e Fernandinho como opções para o setor. Hoje, o entrosamento com o chefe é tão grande que ele não se enrolar nem para falar das broncas que recebe.

"Nós estamos há um ano e alguma coisa juntos. Ele já deixou claro o que tem de ser feito. Procuramos nos entender para que todo mundo possa fazer a função que tem de ser feita", disse Luiz Gustavo.

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