COL aprova amistoso em Curitiba, e teste no padrão Fifa deve ser descartado
Guilherme Palenzuela
Do UOL, em Curitiba
O Comitê Organizador Local (COL) saiu da Arena da Baixada com discurso positivo após o evento-teste no amistoso entre Atlético-PR e Corinthians, sem a capacidade total e sem o padrão Fifa aplicado na parte externa. Segundo o CEO Ricardo Trade, o estádio foi aprovado para receber os quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo. Mesmo ainda com diversos pontos para serem concluídos, a Arena não deverá receber o terceiro teste, com capacidade total e 100% das exigências da Fifa.
"Ainda não decidimos, está muito mais para não do que para sim", admitiu o presidente do Atlético-PR Mario Celso Petraglia após o amistoso, sobre a possibilidade de um terceiro evento-teste, com total de capacidade. A justificativa é que, pelo calendário, o clube está praticamente impossibilitado de encontrar a data. Caso consiga, o adversário deve ser o Libertad, do Paraguai.
"Estamos bem contentes, o Atlético-PR está de parabéns, o município também. E nós não temos só a Copa do Mundo aqui. Nós temos a fanfest, a Espanha ficando aqui. É um legado impressionante, e não falo só de visibilidade, é um legado que a gente quer que ocorra que é melhorar o turismo nas cidades brasileiras", falou o CEO do COL Ricardo Trade.
O gerente de integração operacional do COL, Thiago Paes, afirmou que não existe a necessidade de um terceiro evento, e que o planejamento para a Copa do Mundo não será prejudicado caso o Atlético-PR não consiga marcar um teste que esteja plenamente nos moldes de um jogo de Copa do Mundo – nesta quata-feira, não houve padrão Fifa fora da Arena. O comércio funcionou normalmente e não foi feito o perímetro isolado para a chegada das delegações das duas equipes e dos torcedores.
"Esse é o plano há quatro anos, assim é feito em todas as Copas do Mundo", afirma Paes.
A Arena da Baixada corre contra o tempo para ser concluída e deverá ficar pronta no próximo dia 22, prazo final da Fifa. O Atlético-PR foi condenado em R$ 300 mil por danos morais coletivos nesta terça-feira por desreipeitar a jornada de trabalho dos operários que trabalham no estádio, e terá de se adequar às normas.