Sete coisas que não funcionaram no novo estádio Beira-Rio

Jeremias Wernek

Do UOL, em Porto Alegre

O novo Beira-Rio foi reinaugurado neste final de semana com dois eventos: um espetáculo musical, no sábado, e o amistoso diante do Peñarol, no domingo. Cerca de 50 mil pessoas passaram pelo estádio em cada noite. Mas em ambos os dias o local apresentou pequenas falhas e pontos que precisam ser ajustados.

O UOL Esporte lista sete coisas que não funcionaram no Beira-Rio remodelado. Boa parte delas ficou fora da arquibancada propriamente dita, mas pesou no acesso, consumo de bebidas e alimentação e deslocamento no entorno.

O que não funcionou na reinauguração do Beira-Rio
  • Marinho Saldanha/UOL
    1 - Atraso na abertura dos portões
    Os portões do Beira-Rio demoraram 30 minutos a mais para abrir no sábado. E em alguns os ingressos para o espetáculo musical não foram reconhecidos. Em um deles, na arquibancada superior, houve bate-boca entre torcedores e organizadores do evento. Foto: Marinho Saldanha/UOL
  • Jefferson Bernardes/Internacional
    2 - Sistema de som
    Tanto no sábado quanto no domingo o volume do som no interior do Beira-Rio dançou entre baixo e muito alto. Antes do amistoso com o Peñarol o sistema de áudio do estádio exagerou ao tentar empolgar o público e ficou acima do aceitável. Após o apito final, enquanto Índio erguia uma taça simbólica e se emocionava com uma iminente despedida, outra vez o som passou do limite. Foto: Jefferson Bernardes/Internacional
  • Jeremias Wernek/UOL
    3 - Setor de imprensa apertado
    Talvez a maior dor de cabeça do Inter para grandes jogos do futuro. Com a redução no número de cabines, o estádio tem duas bancadas, onde ficam veículos impressos, internet e também rádios do interior. Mas o número de repórteres no final de semana superou a capacidade. No sábado, alguns profissionais ocuparam cadeiras logo abaixo da bancada. O corredor das cabines também se mostrou estreito. Foto: Jeremias Wernek/UOL
  • AFP PHOTO / Lucas UEBEL
    4 - Internet e telefone
    A rede de internet sem fio disponibilizada pelo Inter e pela produtora do espetáculo de sábado oscilou, mas esteve lá durante o final de semana todo. Já a conexão 3G não existiu. O sinal de telefone também deixou grande parte da torcida na mão. Foto: AFP PHOTO / Lucas UEBEL
  • AFP PHOTO / Lucas UEBEL
    5 - Trânsito no entorno
    Paciência para chegar e sair. Nos dois dias de festa o torcedor precisou ter calma para chegar de carro. Sem o edifício-garagem aberto, a solução foi o transporte público ou estacionamentos distantes. A caminhada, contudo, não evitou o gargalo em ruas próximas. No sábado a chegada foi diluída durante toda a tarde, mas no domingo teve picos de congestionamento e a saída foi o grande problema. Foto: AFP PHOTO / Lucas UEBEL
  • Jeremias Wernek/UOL
    6 - Torcedores nos corredores e na base da cobertura
    No domingo, alguns torcedores acabaram se acomodando nos corredores. Principalmente na arquibancada superior. Outros ficaram em pé, escorados nas paredes do estádio. Um terceiro grupo ainda se arriscou ficando na base da estrutura metálica da nova cobertura. Alguns ficaram em pé, agarrados em barras de ferro. E outros simplesmente sentaram no bloco de concreto que distribui as hastes. Foto: Jeremias Wernek/UOL
  • Alexandre Lops/ Inter/ Agência
    7 - Filas nos bares
    Alguns bares da arquibancada superior ficaram sem luz no sábado. No domingo itens como água e refrigerante se esgotaram na metade do segundo tempo. Mas o ponto que chamou atenção foi a fila de espera. Em muitos casos o corredor de circulação virou um labirinto para quem não estava ali para comprar nada e simplesmente se deslocar. Foto: Alexandre Lops/ Inter/ Agência

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