Valcke não descarta 'chute no traseiro' do Brasil após a Copa do Mundo

Das agências internacionais, em Zurique (Suíça)

O secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, voltou a ser indagado por repórteres sobre a famosa frase do "chute no traseiro" dita há dois anos, em referência aos atrasos do Brasil na organização da Copa do Mundo de 2014. A declaração, na época, provocou a ira do governo brasileiro.

Neste sábado, durante entrevista sobre a preparação na reta final, Valcke evitou responder ao ser questionado se o Brasil ainda merecia um "chute no traseiro". Mas o secretário-geral da Fifa não descartou a hipótese. "Me pergunte quando a Copa do Mundo acabar", disse o dirigente.

O dirigente classificou como um "desafio" a entrega a tempo das arenas. "Os estádios são lindos, mas agora isso é um desafio para os organizadores. Isso não é uma crítica. É apenas um desafio. Temos que encontrar as soluções".

Valcke ainda falou que a Fifa também faz parte do desafio para que todos os preparativos fiquem prontos a tempo e citou as instações da imprensa como preocupação.

"Nós estamos trabalhando em condições onde o cimento ainda não está seco. Ainda temos que instalar os equipamentos de informática para a mídia. Sem informática e sem comunicações nos lugares de jogos você vai dizer que somos os piores organizadores e que essa foi a pior Copa", afirmou.

Valcke, no entanto, disse que confia nos prazos das obras nos estádios mesmo com os atrasos em algumas sedes. "Nós já tivemos que colocar algumas coisas no lugar e será um trabalho muito em cima da hora, mas vai funcionar no final. Isso vai funcionar, você vai ter o que espera e os times terão o melhor", afirmou o secretário.

 

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