Após liberação, Odebrecht quer retirar guindaste caído até o final do ano

Tiago Dantas

Do UOL, em São Paulo

A Odebrecht espera retirar até o fim deste ano da área do prédio leste do Itaquerão o guindaste que caiu no dia 27 de novembro. A empresa afirma já ter os autos de desinterdição para o local, inclusive a liberação que faltava do Ministério do Trabalho.

Técnicos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) passaram o dia analisando o guindaste que caiu no dia 27, ocasionando a morte de dois operários.  O Ministério do Trabalho homologou a desinterdição assim que os técnicos liberaram a área ao fim da tarde desta quinta-feira. 

O IPT foi contratado pela Odebrecht, a pedido do Ministério do Trabalho, para elaborar um laudo sobre as causas do acidente. Ainda não há data para o documento ser entregue. Outra perícia está sendo feita desde o dia da tragédia pelo IC (Instituto de Criminalística).

O gerente comercial da Odebrecht, Ricardo Corregio, disse que a partir da liberação os operários levarão até o fim do ano para remover o guindaste que está caído. A máquina será colocada em uma área livre do canteiro de obras, caso os técnicos precisem fazer mais algum teste.

Depois disso, será possível retirar a peça da cobertura que caiu junto com o guindaste e começar o trabalho de reconstrução do prédio leste do Itaquerão. Odebrecht, Corinthians e Fifa (Federação Internacional de Futebol) pretendem entregar a obra completa em 15 de abril.

Nesta quinta-feira, Ministério do Trabalho e Odebrecht assinaram um acordo para reduzir o número de cargas horárias dos operários do Itaquerão. O texto proíbe hora extra para os operadores de guindaste. Para evitar perdas salariais, quem não fizer hora extra ganhará uma indenização calculada com base na média de horas trabalhadas.

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