Presidente da Uefa, o francês Michel Platini, garantiu em entrevista publicada nesta terça-feira, que a eliminação da seleção de seu país natal, diante da Ucrânia, pela repescagem das Eliminatórias europeias para a Copa do Mundo de 2014, "não seria o fim do mundo".

"Nem sequer sei quem apitará o jogo. A partida (e o árbitro) é responsabilidade da Fifa, não da Uefa", disse o ex-jogador e agora dirigente, questionado pelo jornal "L'Équipe", se a seleção francesa poderia ter alguma "ajuda".

Quem comandará o duelo decisivo pela repescagem será o esloveno Damir Skomina, sobre quem o jornal francês levantou suspeitas.

No jogo de ida, em Kiev, a seleção ucraniana venceu por 2 a 0, ficando muito perto de carimbar seu passaporte para o Mundial do Brasil. Platini admitiu que o resultado foi surpreendente e que a França está em situação delicada.

"Quem imaginava que a Ucrânia venceria a França por 2 a 0? A beleza do futebol é gerar resultados inesperados", garantiu.

Sobre a possível eliminação nas Eliminatórias, que não acontece desde 93, com a derrota para a Bulgária que deixou a França fora da Copa do Mundo do ano seguinte, Platini preferiu minimizar os efeitos negativos.

"Não seria o fim do mundo. Há problemas mais importantes", afirmou o presidente da Uefa.