Campeão da Copa das Confederações, o Brasil já está no nível de Espanha e Alemanha, favoritas absolutas ao título em 2014 há um ano. Essa é a opinião de Luiz Felipe Scolari, que assumiu o novo status da seleção depois de assumir um time em crise há cerca de um ano.

"Sim, já podemos colocar a seleção no mesmo nível dessas outras. Temos um estilo de jogo, forma de jogar, a definição de 18, 19, 20 nomes que compõem e estão totalmente integrados. Temos as mesmas condições", disse Luiz Felipe Scolari, em Miami, um dia antes do amistoso contra Honduras, que ocorrerá neste sábado.

A confiança do treinador tem explicação. Há um ano, quando foi anunciado como substituto de Mano Menezes, Felipão pegou uma equipe desacreditada e com as principais estrelas em xeque. A conquista da Copa das Confederações mudou o ânimo da torcida e o status da seleção.

Um dos jogadores mais afetados por essa mudança foi Neymar. No começo da nova era Felipão, o atacante, à época ainda no Santos, era questionado pela sua pouca efetividade contra os gigantes do futebol mundial, o que foi mudando ao longo dos últimos meses.

Pela seleção, ele chegou a receber vaias no Mineirão, diante do Chile, no empate por 2 a 2 a poucos meses da Copa das Confederações. Hoje Neymar está bem ambientado no Barcelona, e é cada vez mais destaque na equipe que tinha como grande protagonista o argentino Lionel Messi.

"Lá [na Europa] começam a reconhecer que ele é um dos melhores do mundo. Quando a gente falava isso no Brasil, diziam que a gente era piegas, isso e aquilo. Já na Europa mostram que não é diferente do que a gente falava. Lá ele aprende, modifica", disse Felipão.

Neste sábado, o treinador comanda sua seleção, agora com status de favorita, diante de Honduras, às 22h30 (horário de Brasília). Na próxima terça, a equipe vai até Toronto, no Canadá, encarar o Chile, às 23h.