Seleção terá pelo menos três alterações para jogo contra Zâmbia

Fernando Duarte

Do UOL, em Seul (Coreia do Sul)

O técnico Luiz Felipe Scolari anunciou que fará pelo menos três alterações de saída para o amistoso de terça-feira contra Zâmbia, em Pequim. Tanto para preservar os jogadores quanto para fazer experiências. Felipão, porém, disse na entrevista coletiva apíos a vitória por 2 a 0 sobre a Coreia do Sul, neste sábado que vai esperar um parecer do médico da seleção na excursão à Ásia, Edílson Thiele, para decidir quem vai sair.

''Usarei no mínimo três jogadores que não começaram a partida contra a Coreia e colocar mais um ou dois que não jogaram para fazer observações. Não posso decidir ainda porque preciso esperar pela avaliação médica. O Oscar, por exemplo, levou uma bolada durante o jogo e está tonto até agora'', brincou Felipão.

Após a partida, Neymar declarou que não quer ficar de fora do duelo na China e avisará Felipão sobre seu desejo de estar em campo na terça.

O treinador reclamou bastante da fisicalidade usada pelos coreanos para tentar parar o Brasil e criticou o adversário por ter se preocupado demais com a marcação. ''Fomos superiores porque tentamos jogar futebol. No primeiro tempo, a Coreia já tinha feito o dobro de faltas do Brasil. Houve um pouco de exagero nas faltas. Mas os jogadores souberam superar as dificuldades e acho que apenas nos últimos 20 minutos deixamos o adversário crescer um pouco. Não foi atuação excelente, mas foi boa''.

Felipão não deu pistas de qual formação pretende utilizar na partida no Ninho do Pássaro. No primeiro tempo em Seul, ele usou a base da Copa das Confederações, notadamente Hulk na direita e apenas Paulinho e Luiz Gustavo de volantes. No segundo, Ramires substituiu o atacante, jogando pela primeira vez ao lado de Oscar (contra Portugal, começara no lugar do companheiro de Chelsea). '

''Queria ver como ele se comportaria ao lado do Oscar no segundo tempo, quando teríamos mais posse de bola'', explicou o treinador, que durante a semana admitiu que Ramires dá mais equilíbrio tático à equipe. ''Mas a formação vai depender do andamento do jogo'', acrescentou.

ANÁLISE DE JUCA KFOURI

  • Valeu, porque Jefferson não precisou trabalhar e, mesmo com tudo contra, a Seleção mandou no jogo, com 70% de posse de bola.

Veja também



Shopping UOL

UOL Cursos Online

Todos os cursos