O técnico da seleção brasileira de futebol, Luiz Felipe Scolari, defendeu a volta de Ramires, que não esteve na Copa das Confederações, mas voltou a ser chamado nesta quarta-feira. O volante se apresentou atrasado para amistoso em março, na Inglaterra, e foi criticado pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin.

"Não é o Marin que convoca a seleção. Ele quando me convidou para ser técnico me deu total condições. Passo a ele a lista. Ontem a tarde ele tinha a lista. O que é normal. É o combinado, é o que é feito", afirmou Felipão. "O atleta teve uma dificuldade. Conversamos. Agora ele terá oportunidade de fazer parte do grupo. Ninguém disse que ele fica ou que será cortado", completou.

Em entrevista ao jornal O Globo, Marin criticou o volante e deu a entender que ele não seria mais chamado por Scolari.

"Comportamento dentro e fora do gramado é fundamental. Você está me entendendo? Teve um jogador que deu prioridade a um jantar", disse Marin. Questionado sobre quem seria o jogador, não disse o nome, mas deu outra pista.

"Não cito nome. Mas a mulher dele ainda disse que a seleção era uma máfia, porque ele não foi mais convocado", disse o cartola, que depois completou: "Não falo nome, mas foi um jogador que atua na Inglaterra. Imagina se o Thiago Silva virasse para o grupo e falasse que não poderia aceitar uma convocação para enfrentar a Rússia e a Itália, porque a mulher dele marcou um jantar com as amigas... Jamais! Todos os jogadores sabem dessa história do jogador que trocou a seleção por um jantar".