O ônibus da seleção brasileira de futebol deixou o hotel onde está instalada, na praia de Stella Maris, em Salvador, às 13h40 em direção à Fonte Nova, local da partida contra a Itália, às 16h, com acompanhamento em tempo real pelo Placar UOL. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) chegou a cogitar uma antecipação na saída para evitar problemas de deslocamento com protestos, mas desistiu da ideia.

O policiamento no trajeto de 30 quilômetros do hotel ao estádio foi reforçado. Dez veículos, incluindo viaturas da da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar da Bahia seguiram o ônibus da seleção brasileira.

Já na saída do hotel, o ônibus da seleção passou por um protesto do Sindicato dos Funcionários da Rede Hoteleira de Salvador. O grupo organiza uma greve geral por aumento de salário e melhores condições de trabalho. Com faixas e alto-falantes, cerca de 20 manifestantes gritaram palavras de ordem e defenderam a paralisação da categoria.

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Os manifestantes foram retirados da via pela polícia, mas viram o ônibus da CBF passar ao lado. Não houve confrontos. Os jogadores da seleção acenaram para os manifestantes.

Desde que iniciou a preparação para a Copa das Confederações, a seleção já presenciou três protestos em frente aos hotéis onde esteve concentrada.

Em Goiânia, servidores estaduais fizeram uma manifestação contra os gastos do governo local para receber a equipe. O Estado bancará R$ 2,5 milhões pela reforma da Serrinha, que recebeu dois treinos do time de Luiz Felipe Scolari. Já em Fortaleza, um grupo contrário aos gastos públicos com a Copa do Mundo protestou em frente ao hotel onde a seleção estava instalada.