Felipão se irrita com pergunta e deixa coletiva sem responder: "piada"

Paulo Passos

Do UOL, em Belo Horizonte

  • Washington Alves/REUTERS

    Felipão e Carlos Alberto Parreira conversam no banco de reservas durante a partida do Brasil contra o Chile

    Felipão e Carlos Alberto Parreira conversam no banco de reservas durante a partida do Brasil contra o Chile

O final da entrevista coletiva de Luiz Felipe Scolari após o empate com o Chile foi tenso. Ao ser questionado por um repórter se poderia entregar o cargo caso o time seja eliminado de forma prematura na Copa das Confederações, o técnico disse "sem resposta" e se levantou da mesa.

Em seguida classificou a pergunta como uma "piada" e seguiu em direção à saída da sala de imprensa.

A entrevista na madrugada desta quinta-feira foi a mais tensa desde que Felipão assumiu a seleção. Diferentemente das falas anteriores, quando brincou, fez ironias e até contou causos engraçados, ele respondeu perguntas de forma seca e se irritou com outros questionamentos.

À frente da seleção desde novembro, Felipão acumula três empates, uma derrota e uma vitória.

Durante a partida desta quarta-feira, a torcida presente no Mineirão vaiou a equipe e chegou a gritar 'olé' contra a seleção brasileira. A equipe de Felipão volta a jogar no dia 2 de junho, em amistoso contra a Inglaterra, no Maracanã. O técnico admitiu que o time está devendo.

"Não jogamos bem. Se tivéssemos jogado melhor a torcida teria reagir melhor conosco. É normal que a torcida tenha esse tipo de compartamento quando nós nao conseguimos trazer eles para o nosso lado", afirmou. "Nós estamos devendo e entendo as cobranças", completou.

Felipão também defendeu Neymar, um dos jogadores mais vaiados pela torcida no Mineirão. "Existe uma onda que está sendo criada de que ele cai muito. De cada dez bolas, o juiz marca duas ou três faltas. As faltas tem que ser dadas não importa se é João, Pedro, não importa, tem que marcar falta", defendeu.

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