Conheça cinco recordes quebrados na Copa do Mundo no Brasil

Stephen Fottrell

da BBC Esportes

Esta Copa do Mundo vem sendo chamada de uma das mais emocionantes na história do torneio, e os números comprovam isso.

Recordes há tempos imbatíveis - gols, idades e até mesmo o nome dos jogadores - estão caindo no Brasil.

A BBC reuniu cinco marcos quebrados no Brasil neste Mundial.

Uma Copa bem social

A Copa tem sido um marco para as mídias sociais, com o Twitter e o Facebook registrando recordes de postagens de usuários.

Um recorde de 16,4 milhões de tuítes foram enviados durante a vitória do Brasil por pênaltis sobre o Chile, incluindo 388.985 tuítes durante os momentos finais das dramáticas cobranças, quando o chileno Gonzalo Jara perdeu o chute definitivo - tornando-se o evento mais tuitado na história do site.

O número quebrou o recorde estabelecido durante o Super Bowl (final do campeonato de futebol americano nos EUA) deste ano, quando 382 mil tuítes foram enviadas por minuto, e a noite da eleição dos Estados Unidos em 2012, com 327.452 tuítes.

O Facebook também registrou um recorde de 1 bilhão de interações pela primeira vez nos dez anos do site nesta Copa.

Gols!

Avaliada pelo número de gols, esta Copa tem sido a mais emocionante, com um recorde de 136 tentos na fase de grupos.

Seis a mais que o Mundial da Coreia do Sul e do Japão, em 2002, que detinha o recorde anterior.

E a tendência continuou nas oitavas de final, com o gol do francês Paul Pogba contra a Nigéria sendo o número 146 desta Copa - um a mais que todos os marcados durante o torneio da África do Sul em 2010, que viu a menor quantidade de gols desde que o Mundial adotou o formato de 64 jogos.

Ao final das oitavas, o Mundial atingiu a marca de 154 gols. A Copa com maior número de gols até agora foi a da França, em 1998, com 171.

Mondragon supera Milla

A Colômbia está tendo seu melhor desempenho na Copa, vencendo todos os seus quatro jogos e chegando às quartas de final pela primeira vez na história.

O país tem, agora, o jogador mais velho da Copa, o goleiro Faryd Mondragon, de 43 anos. Ele quebrou o recorde do atacante camaronês Roger Milla, que em 1994 tinha 42 anos.

Mondragon atuou na vitória de 4 a 1 sobre o Japão, três dias após celebrar seu aniversário. Foi a primeira atuação competitiva dele por seu país desde 2005.

De Papastathopoulos a Jô

A Grécia pode ter sofrido uma eliminação nos pênaltis de cortar o coração contra a Costa Rica, mas o time deixou o Brasil com um de seus jogadores levando o título de goleador com o maior sobrenome único na Copa: Sokratis Papastathopoulos.

Ele assumiu o posto ao marcar um dramático gol de empate contra a Costa Rica, forçando uma prorrogação.

Ele não foi o único a quebrar recordes no quesito nome neste Mundial: o atacante brasileiro Jô levou a faixa de nome mais curto.

Asamoah Gyan, o maior goleador africano

Gana pode ter sofrido uma saída decepcionante na fase de grupos, mas o atacante Asamoah Gyan teve ao menos um motivo para comemorar, ao ter deixado a Copa como o maior goleador africano em mundiais.

O gol de Gyan na derrota de Gana contra Portugal por 2 a 1 levou seu número de gols em Copas do Mundo para seis.

O jogador de 28 anos já havia se tornado o primeiro africano a marcar em três Copas do Mundo, após ter anotado contra a Alemanha no jogo anterior do Grupo G de Gana, e seu sexto gol ultrapassou o recorde africano anterior de cinco gols, que era do camaronês Roger Milla, que perdeu mais um recorde nesta Copa.

Veja também



Shopping UOL

UOL Cursos Online

Todos os cursos