Conheça cinco recordes quebrados na Copa do Mundo no Brasil
Esta Copa do Mundo vem sendo chamada de uma das mais emocionantes na história do torneio, e os números comprovam isso.
Recordes há tempos imbatíveis - gols, idades e até mesmo o nome dos jogadores - estão caindo no Brasil.
A BBC reuniu cinco marcos quebrados no Brasil neste Mundial.
Uma Copa bem social
A Copa tem sido um marco para as mídias sociais, com o Twitter e o Facebook registrando recordes de postagens de usuários.
Um recorde de 16,4 milhões de tuítes foram enviados durante a vitória do Brasil por pênaltis sobre o Chile, incluindo 388.985 tuítes durante os momentos finais das dramáticas cobranças, quando o chileno Gonzalo Jara perdeu o chute definitivo - tornando-se o evento mais tuitado na história do site.
O número quebrou o recorde estabelecido durante o Super Bowl (final do campeonato de futebol americano nos EUA) deste ano, quando 382 mil tuítes foram enviadas por minuto, e a noite da eleição dos Estados Unidos em 2012, com 327.452 tuítes.
O Facebook também registrou um recorde de 1 bilhão de interações pela primeira vez nos dez anos do site nesta Copa.
Gols!
Avaliada pelo número de gols, esta Copa tem sido a mais emocionante, com um recorde de 136 tentos na fase de grupos.
Seis a mais que o Mundial da Coreia do Sul e do Japão, em 2002, que detinha o recorde anterior.
E a tendência continuou nas oitavas de final, com o gol do francês Paul Pogba contra a Nigéria sendo o número 146 desta Copa - um a mais que todos os marcados durante o torneio da África do Sul em 2010, que viu a menor quantidade de gols desde que o Mundial adotou o formato de 64 jogos.
Ao final das oitavas, o Mundial atingiu a marca de 154 gols. A Copa com maior número de gols até agora foi a da França, em 1998, com 171.
Mondragon supera Milla
A Colômbia está tendo seu melhor desempenho na Copa, vencendo todos os seus quatro jogos e chegando às quartas de final pela primeira vez na história.
O país tem, agora, o jogador mais velho da Copa, o goleiro Faryd Mondragon, de 43 anos. Ele quebrou o recorde do atacante camaronês Roger Milla, que em 1994 tinha 42 anos.
Mondragon atuou na vitória de 4 a 1 sobre o Japão, três dias após celebrar seu aniversário. Foi a primeira atuação competitiva dele por seu país desde 2005.
De Papastathopoulos a Jô
A Grécia pode ter sofrido uma eliminação nos pênaltis de cortar o coração contra a Costa Rica, mas o time deixou o Brasil com um de seus jogadores levando o título de goleador com o maior sobrenome único na Copa: Sokratis Papastathopoulos.
Ele assumiu o posto ao marcar um dramático gol de empate contra a Costa Rica, forçando uma prorrogação.
Ele não foi o único a quebrar recordes no quesito nome neste Mundial: o atacante brasileiro Jô levou a faixa de nome mais curto.
Asamoah Gyan, o maior goleador africano
Gana pode ter sofrido uma saída decepcionante na fase de grupos, mas o atacante Asamoah Gyan teve ao menos um motivo para comemorar, ao ter deixado a Copa como o maior goleador africano em mundiais.
O gol de Gyan na derrota de Gana contra Portugal por 2 a 1 levou seu número de gols em Copas do Mundo para seis.
O jogador de 28 anos já havia se tornado o primeiro africano a marcar em três Copas do Mundo, após ter anotado contra a Alemanha no jogo anterior do Grupo G de Gana, e seu sexto gol ultrapassou o recorde africano anterior de cinco gols, que era do camaronês Roger Milla, que perdeu mais um recorde nesta Copa.