Presidente da CBF, José Maria Marin negou que tenha demitido o técnico Luiz Felipe Scolari. Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (17), o dirigente afirmou que foi o treinador quem afirmou não desejar continuar à frente da seleção brasileira.

"A partir do momento que o Scolari apresentou [desejo de não continuar], nem precisou apresentar seu pedido de demissão. Tínhamos combinado que, após a Copa, iríamos nos encontrar. Só tenho agradecimentos, não só ao Scolari, mas a toda a comissão técnica", afirmou Marin.

Após a derrota para a Alemanha por 7 a 1, na semifinal da Copa do Mundo, Marin e o futuro presidente da CBF Marco Polo Del Nero manifestaram interesse em manter Felipão no comando da seleção brasileira.

Nesta quinta, Marin foi questionado se os dirigentes desistiram de segurar o treinador no cargo após a derrota para a Holanda na disputa de terceiro lugar. O atual presidente da CBF, porém, não afirmou se desejava ou não a permanência de Felipão.

"Foi o Felipe quem manifestou espontaneamente [interesse de sair]", limitou-se a dizer Marin.

"Tudo o que tinha de ser dito [sobre a campanha na Copa] foi dito pelo Scolari. É uma página virada, vamos pensar no futuro", comentou o dirigente." E quero lembrar que, das cinco estrelas da nossa camisa, ele foi responsável por uma e o Parreira por outra. Temos que ter o maior respeito por ambos".