Petros costuma fugir das respostas-padrão dos atletas. De contrato reformulado com o Corinthians, o volante entendeu que o futebol ganhou com a conquista da Alemanha. O time campeão ensinou maneira rápida e envolvente de atuar, diz.

Indagado sobre o desempenho da seleção na Copa do Mundo, o corintiano acredita que o time de Felipão apresentou erro típico dos jogadores brasileiros: não reconhecer os erros.

"Foi feia a coisa. Quando isso acontece, tem de se aprender, fazer reformulação, ter mente aberta para aceitar mudar. Às vezes o Mano [Menezes] fala alguma coisa e eu vou para casa pensando em melhorar. Acho que falta ao brasileiro reconhecer e ver quem está melhor no momento. Fazer uma pesquisa. Aprender nunca é demais. É importante de imediato copiar quem está melhor. O modelo que o Brasil tinha, não tem mais. Deixou der ter a posse de bola, deixou de ser futebol cativante", analisa.

"Se o Brasil tivesse feito o mesmo planejamento da Alemanha e não tivesse vencido, muitos falariam que foi uma m…", acrescenta Petros, que renovou contrato com o time paulista até 2018.

Da seleção da Alemanha, Petros levará como lição de casa o modo como os alemães controlam a bola.

"O mais importante na vida é aprender. Eles fizeram excelente trabalho de triangulação, envolvendo o adversário, porque o rival não consegue roubar a bola. A Alemanha terminava jogo com quase 70% da posse de bola. Claro que todos têm ponto fraco, assim como a Alemanha. Mas é uma escola a ser estudada, que tem área de transição no meio-campo com rapidez, sem chutão", observou.