Sabella não sabe explicar vexame do Brasil e aposta em Messi contra Holanda

Luis Augusto Símon

Do UOL, em São Paulo

Técnico da Argenina semifinalista, Alejandro Sabella repete constantemente que um time de futebol deve ser montado com equilíbrio. "O primeiro defensor é o atacante mais adiantado e o primeiro atacante é o defensor mais atrasado", repetiu na segunda-feira. E, diante de tanto desequilíbrio entre Alemanha e Brasil não conseguiu uma explicação tática ou técnica para explicar o resultado.

"Só posso dizer que o futebol é o mais ilógico de todos os esportes. Ou o menos lógico, se vocês preferem. São dois gigantes do futebol mundial. O maior campeão e o time que mais finais fez. Então, um resultado como esse de 7 a 1 não tem explicação. É futebol, amigos. Por isso é tão belo", falou o técnico.

Mas o Brasil é passado. Sabella tem uma semifinal contra a Holanda, nesta quarta-feira, às 17h. E, além do equilíbrio, aposta em um diferencial.

"Robben é um jogador muito importante, é ótimo e a Holanda depende dele, assim como o Brasil depende de Neymar e nós dependemos de Messi. Só que Messi é o melhor de todos. É o melhor do mundo. Bom para nós", falou.

Sem dizer o time – nunca faz isso –, deixou claro que Enzo Peres e Marco Rojo são presenças quase certas no jogo. Rojo reassume sua posição na lateral esquerda, que foi ocupado por Basanta contra a Bélgica. Falou mais de Peres. "Não é um jogador como Di Maria, que ataca muito o tempo todo e faz grande parceria com o Messi, mas não vamos esquecer que Enzo Peres foi o melhor jogador de Portugal na última temporada. É muito importante".

Alguém lhe perguntou sobre a Holanda que tem jogado – segundo o repórter – de maneira defensiva. "Não acho assim. Eles tem um treinador espetacular, enorme mas nós sabemos nos adaptar. Sabemos nos comportar em campo, temos planejamento tático".

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