A seleção argentina quebrou um tabu de 24 anos, voltando à semifinal de uma Copa do Mundo, mas retornou para seu QG sem festa da torcida. Nenhum hermano marcou presença na chegada de Messi e companhia à Cidade do Galo, em Vespasiano, na noite deste sábado.

Mesmo que a grande quantidade de argentinos no Mané Garrincha, durante a vitória de 1 a 0 em cima da Bélgica, possa explicar a falta de qualquer comemoração, ainda assim a cena é atípica.

A entrada do CT do Atlético-MG recebeu centenas de torcedores em outros dias neste Mundial. Da chegada argentina ao Brasil até a saída para a estreia, no Maracanã. Em dias de treino também foi comum registrar a presença de público, nem que fossem brasileiros curiosos. Mas justo depois do triunfo histórico a entrada ficou deserta.

Às margens da rodovia MG 424 apenas jornalistas aguardavam pelo ônibus com o técnico Alejandro Sabella, demais integrantes da comissão técnica e os 23 jogadores. Duas viaturas da Polícia Militar completavam o cenário.

Pouco depois das 21h20min, o veículo oficial cruzou o acesso sem nenhum problema e levou os jogadores para a instalação.

Di Maria, com lesão muscular na coxa direita e virtualmente fora do restante da Copa do Mundo, estava no interior do ônibus. Neste domingo ele será submetido a um exame e só então a AFA (Associação  de Futebol Argentino) confirmará o problema, já revelado pelo empresário Eugênio Lopez ao UOL Esporte.

Além do exame em Di Maria, o domingo também marcará o início da preparação da Argentina para o confronto diante da Holanda, na próxima quarta-feira em São Paulo.