Mesmo diante da possibilidade, o atacante, como já tinha feito antes, minimizou a chance de se isolar na liderança da estatística. "Recorde? Que recorde? Para mim, o importante é vencer a semi final. Se tiver a chance de marcar, eu vou fazer", declarou na zona mista do Maracanã ao ser questionado sobre o assunto. 

 

Ele também não mostrou preferência de adversário para próximo confronto, Brasil ou Colômbia. "Tanto faz", disse, de forma sucinta. 

 

O jogo contra a França foi o terceiro de Klose nesta Copa, o primeiro como titular. Ele já marcou uma vez, contra Gana, no gol que o colocou ao lado de Ronaldo na artilharia da história dos Mundiais. E, aos 36 anos, dificilmente ele conseguirá voltar a disputar a próxima edição do torneio, em 2018, na Rússia. 

 

Diretor técnico da seleção, o ex-atacante Oliver Bierhoff falou sobre o sucesso da equipe, que alcança a quarta semifinal seguida em Copa do Mundo: "Somos uma equipe dentro e fora do campo. Temos jogadores talentosos.E somos muito focados". 

 

Na visão de Bierhoff, o calor no Maracanã atrapalhou as duas equipes. "Nosso mérito foi não deixar a França jogar. E decidimos o jogo numa bola parada". Para ele, a semifinal ideal seria contra o Brasil: "Vai ser um ambiente muito legal enfrentar o país-sede numa semifinal". 

 

A equipe alemã entra em campo de novo no próximo dia 8 de julho, terça-feira, no Mineirão, pela semi-final do torneio contra o vencedor da partida de logo mais entre Brasil e Colômbia.