Jornal argentino define arena de Brasília: "Elefante branco sob suspeita"

Do UOL, em São Paulo

  • EFE/FELIPE TRUEBA

    O Estádio Nacional Mané Garrincha: grande, caro e candidato a elefante branco

    O Estádio Nacional Mané Garrincha: grande, caro e candidato a elefante branco

O jornal portenho La Nación, na edição desta sexta-feira, apresenta a seu leitor com severas críticas o Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília, palco do próximo compromisso da Argentina na Copa do Mundo, contra a Bélgica, pelas quartas de final.

De acordo com o periódico, trata-se de um estádio imponente quando visto de longe, mas mal acabado se visto de perto, conforme mostram as fotos que acompanham a reportagem. O diário destaca também que "é o estádio mais caro da Copa do Mundo (900 milhões de dólares), o segundo maior em capacidade de público e está localizado em uma cidade de onde as melhores equipes estão na quarta divisão."

A reportagem continua: "O antigo Estádio Mané Garrincha, inaugurado em 1974, foi demolido para ser remodelado. Por dentro, se transformou completamente, parece um disco voador com um grande teto metálico. (...) A capacidade passou de 45 mil para 70 mil. Tudo isso custou uns 900 milhões de dólares, o investimento mais alto em um estádio de futebol depois de Wembley (arena em Londres). Obviamente há suspeitas de corrupção em virtude do alto preço".  

Por fim, o La Nación especula sobre o futuro do estádio e sua destinação após o término da Copa do Mundo: "Aqui (no Brasil), muitos se perguntam que acontecerá com este estádio após o Mundial, que é o segundo maior do país, atrás apenas do Maracanã. Será utilizado para shows e espetáculos, mas como arena para jogos de futebol dificilmente irá encher suas 70 mil cadeiras. De acordo com um estudo de 2013, o público médio em 2013 no campeonato do Distrito Federal foi de 1.176 espectadores por partida. (...) Tudo indica que, no futuro, o estádio será um novo elefante branco."

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