A Confederação Brasileira de Futebol estuda a possibilidade de entrar com uma representação na Fifa contra o lateral direito colombiano Camilo Zuñiga, autor da joelhada que tirou o atacante Neymar da Copa do Mundo, após fratura em uma das vértebras. O lance aconteceu no fim do segundo tempo da partida que terminou com vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Colômbia, no Castelão, em Fortaleza, e classificou o time da casa para a semifinal. 

Depois da partida, o clima entre a comissão técnica da seleção brasileira foi de revolta - principalmente após a confirmação de que Neymar perderia os últimos dois jogos da Copa. A lesão não obriga intervenção cirúrgica, mas demanda pelo menos duas semanas de recuperação. A final do torneio está marcada para o próximo dia 13, daqui a nove dias. 

"Infelizmente ele teve uma lesão benigna no processo transversal da terceira vértebra. A lesão não precisa de cirurgia, só precisa usar uma cinta e fazer fisioterapia. Não é possível precisar o tempo que ele volta, provável algumas semanas, mas ele não tem mais como jogar a Copa", falou o médico da seleção Rodrigo Lasmar.

Neymar deixou o Castelão diretamente para o Hospital São Carlos, para a realização de exames. No local, constatou-se a fratura. "O exame de tomografia que foi feito mostrou fratura no processo transverso no nível da terceira vértebra. Não precisa de tratamento cirúrgico, mas precisa de imobilização para controle da dor e não vai ter condição de jogar. Uma semana não vai ser suficiente. Mas a consolidação da lesão costuma ser boa. São semanas com a cinta para passar a dor. Dependendo do que vier, se tiver mais coisa, ele vai conosco no avião e a partir daí tomaremos as decisões de lá", comentou Lasmar.