Fique por dentro: especialistas avaliam os 4 duelos das quartas de final

Do UOL, em São Paulo

  • Flávio Florido/UOL

    03.jul.2014 - Atacante Neymar, artilheiro do Brasil na Copa, sorri durante treinamento no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza

    03.jul.2014 - Atacante Neymar, artilheiro do Brasil na Copa, sorri durante treinamento no estádio Presidente Vargas, em Fortaleza

Nesta sexta-feira começam os jogos que definirão os quatro times que seguem na disputa pela Copa do Mundo. Os blogueiros do UOL antecipam o cenário que os torcedores devem ver nas partidas.

A expectativa é o Brasil começar pressionando contra a Colômbia e o primeiro gol ser fundamental porque será complicado para os times reagir. França e Alemanha é encarado como um confronto equilibrado.

Alemanha x França
  • UOL Esporte
    Victor Birner
    A batalha no meio campo é fundamental para decidir quem vai controlar a partida. A Alemanha conta jogadores mais técnicos e a França tem um time mais encaixado. A qualidade nas finalizações fará a diferença. Caso Lahm não jogue na lateral, os franceses podem investir em atacar pelos lados do campo. Griezmann deve ser titular para aproveitar a falta de velocidade da zaga alemã.
  • Arquivo pessoal
    Júlio Gomes
    A Alemanha cresceu com Lahm na lateral e Khedira pelo meio. Abrir o campo, como fez Schurle no lugar de Goetze, é fundamental. A França não tem fragilidades claras e conta com um meio de campo para não permitir que o adversário se sinta cômodo em campo. A Alemanha tem um ponto fraco, a lentidão da defesa. Para a França, teria mais sentido Griezmann no ataque do que Giroud, que é mais lento.


Brasil x Colômbia
  • UOL Esporte
    Victor Birner
    A maior virtude dos colombianos também é o ponto fraco: o apoio dos laterais. Combinados com os meias, eles podem criar boas jogadas e contra-ataques perigosos. Mas por subirem bastante deixam espaços que podem ser explorados. A posse de bola deve ficar com o Brasil e Felipão vai permitir que Hulk e Oscar participem mais dos ataques da seleção
  • Arquivo pessoal
    Júlio Gomes
    Fazer o primeiro gol é fundamental. O Brasil deve começar pressionando e se der certo pode abrir o caminho para uma goleada. A Colômbia é uma equipe inexperiente, ofensiva e que se recusa a especular. Considero difícil que consiga reagir a adversidade. Tudo muda se os colombianos saírem na frente. Eles terão a favor o contra-ataque e o tão falado nervosismo dos brasileiros.


Argentina x Bélgica
  • UOL Esporte
    Victor Birner
    A Argentina parece o Brasil e não evoluiu durante a competição. Todas as alternativas testadas pelo técnico não deram resultado. O toque de bola não funciona e nem parece a Argentina. A Bélgica é um time que atacou até quando vencia os EUA na prorrogação e isto pode dar liberdade ao adversário. Mesmo dando espaços, a qualidade da Bélgica pode criar problemas para a defesa Argentina.
  • Arquivo pessoal
    Júlio Gmes
    O problema da Argentina é a falta de movimentação de Messi. A maior virtude é ter Messi. A Bélgica dará espaço, mas também criará muito perigo. O sistema belga deve segurar os laterais argentinos no campo de defesa e poderá deixar exposta uma zaga não tão rápida. Mascherano e Gago, por um lado, e Witsel e Fellaini, do outro. Os vencedores desta batalham devem definir quem avança.


Holanda x Costa Rica
  • UOL Esporte
    Victor Birner
    A Holanda terá a posse de bola e liberdade para tomar as rédeas da partida, mas a seleção não gosta deste tipo de jogo. O time prefere roubar bolas e acionar Van Persie e Robben com lançamentos. Sem esta possibilidade, Sneijder terá de fazer os companheiros jogarem, mas acredito que a Holanda passa com facilidade. A Costa Rica será todo mundo atrás e Campbell isolado na frente.
  • Arquivo pessoal
    Júlio Gomes
    A Holanda joga com muita gente atrás e tenta conectar de forma direta Robben, seu homem mais decisivo. Não é bonito, mas tem dado certo. Acredito que o sofrimento contra a Costa Rica será semelhante ao jogo com o México porque tem a responsabilidade do resultado, mas não consegue criar. Para a Costa Rica, a chave é cortar em um percentual próximo a 100% a tentativa holandesa de encontrar Robben.



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