Criticada por Mujica e Morales, pena da Fifa a Suárez é defendida por Lula

Do UOL, em São Paulo

  • Juliana Knobel/Frame/Agência O Globo

    Lula defendeu punição que a Fifa aplicou ao atacante uruguaio Luis Suárez, que mordeu o zagueiro Chiellini

    Lula defendeu punição que a Fifa aplicou ao atacante uruguaio Luis Suárez, que mordeu o zagueiro Chiellini

A punição que a Fifa aplicou ao uruguaio Luis Suárez, que mordeu o italiano Chiellini em jogo da Copa do Mundo, virou assunto de Estado. Após ter sido criticada por José Mujica, presidente do Uruguai, e Evo Morales, presidente da Bolívia, a sanção foi defendida nesta quinta-feira por Luiz Inácio Lula da Silva, ex-presidente do Brasil.

"Se Suárez tivesse mordido o italiano em um restaurante, talvez não recebesse nove jogos de suspensão. Mas foi em um campo de jogo. Não sei se ele estava pensando em uma picanha uruguaia, mas não tem explicação. A Copa do Mundo serve também para ensinar a prática esportiva", disse Lula à agência "EFE".

Suárez foi proibido de defender a seleção uruguaia em nove jogos. Além disso, foi banido pela Fifa de qualquer atividade relacionada ao futebol profissional durante os próximos quatro meses. A pena é a maior dada a um atleta na história da Copa.

"Sou admirador do Suárez porque sigo muito o Campeonato Inglês", disse Lula. O brasileiro comparou o lance do uruguaio à mordida que o boxeador Mike Tyson deu na orelha de Evander Holyfield durante uma luta.

Na última quarta-feira, o uruguaio José Mujica criticou a decisão da Fifa sobre Suárez. Segundo ele, o atacante recebeu "sanções facistas". "A Fifa é um bando de filhos da p...", disse o presidente.

O presidente boliviano Evo Morales endossou as críticas. Na quinta-feira, classificou a pena como "revanche pela eliminação das equipes europeias na Copa de 2014": "Creio que alguns líderes da Fifa estão revidando nos jogadores sul-americanos".

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