A canadense Raegan diz estar apaixonada por Salvador. Ela vive em Bruxelas com o belga JP Fontaine e ambos vieram para o Brasil durante a Copa do Mundo. Ele tem acompanhado a seleção belga, enquanto ela preferiu ficar em Salvador, com amigos que vivem na cidade.

Raegan diz estar muito satisfeita com a realização da Copa do Mundo no Brasil, principalmente porque a Bélgica, classificada em primeiro lugar no Grupo H na primeira fase, terá como sede nestas oitavas de final, Salvador. O jogo contra os EUA acontece nesta terça-feira, a partir das 17h na Arena Fonte Nova.

"Esta é uma cidade muito excitante, bonita e especial", disse ela. "É uma gente simpática, e feliz. Culturalmente (a cidade) é muito rica. É um lugar muito interessante", disse elogiou. Para a partida contra os EUA, Raegan ornamentou o cabelo com fitas do Senhor do Bonfim nas cores belgas: vermelho, preto e amarelo.

Fontaine diz que a Copa do Mundo no Brasil é diferente por conta do clima que se forma na rua e pelo calor, apesar de ser inverno no Brasil. "Este inverno de vocês é inacreditável", diz ele. Nesta tarde, a temperatura máxima prevista para Salvador é de 28º C. "É o clima ideal para que as pessoas fiquem à vontade na rua e com conforto no estádio", diz ele.

Didier Claessins, 47, é belga e vive em Salvador desde 2002. Fez uma viagem de volta ao mundo no ano 2000 e a última parada antes de voltar para casa foi justamente na cidade. "Decidi voltar para cá em 2002, para realizar um sonho de vida. Não foi por causa de mulher, nem nada. Foi tudo muito bem planejado", diz ele, que possuiu uma empresa de logística na cidade.

Claessins conta que a capital baiana tem cerca de 250 belgas residentes. "É muito gostoso vir aqui e encontrar as nossas raízes. Torci muito para que a Bélgica se classificasse em primeiro para jogar em Salvador", disse ele. No centro histórico da cidade, o Bahia Café-Hotel foi o ponto de encontro dos torcedores. Ele pertence a outro belga, também residente na cidade.