Lavezzi deve jogar pela esquerda. Mas, para as garotas, não faz diferença

Luis Augusto Simon

Do UOL, em São Paulo

  • Reprodução/Twitter

    Ezequiel Lavezzi e sua mulher, Yanina Screpante

    Ezequiel Lavezzi e sua mulher, Yanina Screpante

Ezequiel Lavezzi, atacante do PSG, é apontado por todos como o substituto de Kun Agüero no jogo contra a Suíça. "Não confirmo nada, mas Lavezzi é um grande jogador, que pode atuar como atacante ou como meia pelos dois lados do campo. Mas isso não significa que eu confirme sua escalação".

Os jornalistas e torcedores comemoram o fato de, com ele, o treinador poder variar o esquema do 4-2-3-1 para um 4-2-2-2. Tem físico para fazer o trabalho que se exige de um meia pelo lado do campo: agredir o gol adversário e ajudar a combater o lateral. Pode até atuar pela esquerda, para marcar os avanços de Lichtsteiner.

Isso é o que dizem os homens. Para as torcedoras – pelo menos para aquelas que não se interessam por táticas ou esquemas – Lavezzi é importante usando qualquer número na camisa. Ou mesmo – melhor ainda – se não usar camisa.

Garotas argentinas o tomam como o sex symbol da Copa, desde que deixou à mostra suas grandes tatuagens ao vestir uma camisa antes de entrar em campo contra a Nigéria.

Virou febre nas redes sociais. E não só pelas tatuagens. Ainda no jogo contra a Nigéria, apertou uma garrafa de água no rosto de Sabella, que incentivava e orientava seus jogadores na parada técnica. "Foi uma brincadeira. Um gesto de carinho. É um grande rapaz. Participou das Eliminatórias sempre no banco e nunca disse uma palavra, nunca fez cara feia. Sempre incentivou os companheiros", disse Sabella na coletiva.

O fato de ver o marido como um dos centros de atenção do Mundial não afeta a modelo Yanina Screpante, mulher de Lavezzi. "Gosto que gostem de meu marido", disse ao Olé.

Ela disse que garotas a acompanham no Facebook e contam que formaram grupos no whatsapp para falar de Lavezzi. "Olha, algumas mães também entraram no grupo, mas eu não ligo. Sei que ele virou um furor no Mundial, mas já estou acostumada. Em Napoli, quando morávamos lá, era impossível ir ao shopping. Sempre havia umas 15 garotas nos acompanhando."

Yanina, que também namorou Juan Martin del Potro, o tenista, disse que Lavezzi desde o início dos treinamentos tem feito muitos exercícios e perdeu quatro quilos. Ela não viu nada de mal no fato de ele haver jogado água em Sabella. "Se ele fez isso é porque tem confiança do treinador. E ele me disse que Sabella gostou muito, Quando estana no Napoli, ele chamava o treinador de Leão porque tinha uma vasta cabeleira. E todo dia ele despenteava. É um garoto brincalhão, que faz todo mundo rir."

Ser engraçado foi bom para Lavezzi. Pelo menos quando se fala de Yanina. "Ele me conquistou com bom humor, não gosto de gente amarga. Uma vez no San Lorenzo, pegou o capacete de um bombeiro para comemorar um gol. E sentou-se na cadeira do Papa. Eu gosto dele assim e quando todos o elogiam eu também me sinto elogiada."

 

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