O Rio Grande do Sul é marcado por forte colonização alemã. Tanto que na chegada da seleção, na noite de sábado, cerca de 150 torcedores comemoraram o desembarque dos europeus. Mas nem isso faz o técnico acreditar em apoio. 

 

"Não sei se teremos a maioria da torcida. Fiquei sabendo que a Argélia tinha 10 mil ingressos comprados, e apenas 4 mil para alemães. Só ouvi falar isso. Temos que ver qual será o comportamento da torcida. O que sei é que o povo da Argélia é fanático pelo futebol e estão muito entusiasmados porque estão nesta fase pela primeira vez na história", disse o comandante. 

 

A Copa do Mundo tem sido marcada pelo bom desempenho das seleções latinas. Dos 16 times classificados para as oitavas de final, Brasil, Argentina, Costa Rica, México, Uruguai, Colômbia e Chile são latinos. Contando os Estados Unidos, que não é latino mas do continente americano, o cálculo aponta a metade do total de classificados. Para Löw, o fator local tem influenciado.

 

"Os países da América estão demonstrando que querem provar sua categoria. Estão jogando em casa, ou seja, não é surpresa que estes times sejam tão fortes e bem. Conseguimos sentir isso aqui no Brasil", afirmou. 

 

A Alemanha tem duas dúvidas para o jogo diante da Argélia, na segunda-feira, no Beira-Rio. Na lateral direita, Boateng ou Mustafi começam jogando. No meio-campo a dúvida é entre Khedira e Schwesteiger. 

 

O duelo entre Alemanha e Argélia está marcado para as 17h de segunda-feira. Quem avançar terá pela frente o vencedor do encontro entre França e Nigéria.