Vencer para seguir empregado, pelo menos até o fim da Copa do Mundo. Essa é a missão do técnico da seleção da Grécia, Fernando Santos, que comanda sua equipe contra a Costa Rica, pelas oitavas de final. 

Questionado por um jornalista, durante a entrevista coletiva neste sábado (28), véspera da partida na Arena Pernambuco, ele informou que seu contrato com a federação grega termina na próxima segunda-feira (30), mas disse considerar "normal" o encerramento de um acordo em pleno mundial.

"Isso ocorre pela época, como todos que têm contratos do futebol. Sempre os contratos terminam no dia 30 de junho, me parece normal isso. Não sei se algum outro passa por isso, mas eu não tenho mais contrato após essa data", admitiu.

Mas Santos antecipou que, se o time grego passar, vai seguir no comando do time. "Há uma cláusula no contrato que diz que, caso a equipe passe de fase, o contrato seguirá até a final. A Fifa não permitir contrato de outra ordem, explicou.

Para o duelo desse domingo (29), o técnico disse que espera um confronto igual e sem favoritos. "Será um jogo disputado. A Costa Rica provou durante a fase de grupos que é muito forte, uma grande equipe, sempre muito organizada, competitiva. Mas estamos preparados para isso. Espero um jogo forte, pois nessa fase tem de ter um vencedor sempre, e naturalmente que as duas equipes vão sair para tentar vencer", disse Santos.

O técnico ainda reagiu com bom humor quando perguntado sobre a torcida brasileira para os times latino-americanos. "É normal que mais gente venha de Costa Rica, ela está mais perto. As pessoas aqui estão a apoiar esses times. Temos que aceitar com naturalidade, sem problemas. Tivemos três jogos assim, e teremos o quarto da torcida contra a Grécia, embora não tenhamos inimizade com os brasileiros", afirmou.