Mineirão revive onda de furtos, mas ministro elogia segurança na Copa

Pedro Ivo Almeida e Ricardo Perrone

Do UOL, em Belo Horizonte

Na tarde de Brasil x Chile, o Mineirão reviveu a onda de furtos de ingressos que se tornou comum nos jogos da Copa do Mundo de 2014. Antes de a partida começar, 13 torcedores se queixavam na delegacia do estádio de terem seus bilhetes furtados. Porém, ao final do jogo, havia apenas sete ocorrências registradas.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, os furtos aconteceram já no perímetro Fifa, área em volta do estádio com segurança privada. Além de furtos, a segurança no Mundial já apresentou diversas falhas, como a invasão de torcedores chilenos ao Maracanã.

Mesmo nesse cenário, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, deixou a área Vvip (muito Vip) do Mineirão elogiando a segurança na Copa do Mundo.

"A segurança está muito boa. Seja em relação às delegações, aos torcedores ou dentro do estádio", disse Rebelo ao UOL Esporte. Indagado pela reportagem sobre problemas como a invasão ao Maracanã, ele respondeu que "foi um caso específico, resolvido rapidamente". Porém, após o episódio, Fifa e o próprio Governo Federal anunciaram reforço na segurança nas 12 cidades que recebem jogos do Mundial.

Aldo também falou sobre a suada classificação brasileira para as quartas de final. "Tivemos muita sorte", resumiu. Antes, numa ligação telefônica, ele disse: "Rapaz, essa seleção está testando mais o meu coração do que o Palmeiras".

O ministro assistiu ao jogo na tribuna em que estavam Jérôme Walcke, secretário-geral da Fifa, José Maria Marin, presidente do COL (Comitê Organizador Local) e da CBF e Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol e que vai presidir a confederação a partir do ano que vem.

Normalmente distante da cúpula da Fifa, Marin conversou descontraidamente com Valcke antes de o jogo começar. Depois, ficaram a uma distância de cinco poltronas. Foram diferentes também nas reações. O dirigente da Fifa assistiu friamente ao drama de brasileiros e chilenos, enquanto o brasileiro era nervosismo puro. 

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