Brasil iguala seu pior desempenho em pênaltis em Copas, mas avança

Do UOL, em São Paulo

O desempenho do Brasil nas cobranças de pênaltis nas oitavas de final contra o Chile igualou a pior performance da seleção neste tipo de disputa, que não enfrentava desde a Copa do Mundo de 1998.

Com os erros de William e Hulk, a seleção volta a perder duas cobranças, como ocorreu na Copa de 1986, quando Sócrates e Júlio César falharam, e a França avançou nas quartas de final. Zico já havia perdido um pênalti no tempo normal, no segundo tempo, quando o jogo estava empatado em 1 a 1. Ironia ou não, neste sábado, um outro Júlio César, goleiro, livrou a barra da seleção e garantiu a vitória.

Nas outras duas vezes que o Brasil precisou de penalidades, a seleção nunca havia perdido duas cobranças. Além disso, em 1994 e 1998, a equipe saiu vencedora.
A última vez que o Brasil foi às cobranças de pênaltis havia sido em 1998, contra a Holanda, na semifinal do Mundial da França, quando as equipes empataram no tempo normal por 1 a 1 e passaram em branco na prorrogação.

Motivados por um Zagallo que gritava e apoiava os jogadores após a prorrogação, Taffarel defendeu duas cobranças e ajudou o Brasil a avançar eliminar a Holanda e avançar à final, quando perdeu para a anfitriã. E a vitória por 4 a 2 foi consolidada com os arremates de Ronaldo, Rivaldo, Émerson e Dunga.

Em 1994, Brasil e Itália empataram sem gols nos 120 minutos regulamentares. E Taffarel começava a construir ali sua fama de pegador de pênaltis, quando defendeu a cobrança de Massaro e contou com os erros de Baresi e Baggio para a seleção conquistar a Copa dos Estados Unidos. Márcio Santos foi o único a errar. Romário, Branco e Dunga converteram.

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