Miguel Herrera está com moral. Bastante elogiado por dirigentes e jogadores, o carismático técnico da seleção do México está cada vez mais perto de renovar seu contrato.

O diretor esportivo da seleção mexicana, Héctor González Iñarritu, admitiu à imprensa mexicana que está muito satisfeito com o trabalho de Herrera e que a ideia é oferecer um contrato até o final do Mundial da Rússia, em 2018.

Até aqui, o México vem fazendo bonito na Copa do Mundo no Brasil. Em três jogos, ainda não foi derrotado. Estreou com vitória sobre o Camarões, por 1 a 0, empatou com os anfitriões em 0 a 0 e bateu a Croácia por 3 a 1 na terceira e última rodada. Só não ficou na primeira posição do grupo A por conta do saldo de gols.

A classificação para as oitavas de final – fase em que a seleção caiu nos últimos cinco Mundiais – era a meta mínima estabelecida entre federação mexicana e o técnico. Caso o México passe pela Holanda no domingo, em Fortaleza, igualará os melhores resultados da história da seleção: as quartas de final alcançada tanto em 1970 como 1986.

Miguel Herrera assumiu o comando do México em outubro, já com a seleção na repescagem diante da Nova Zelândia. E fez bonito. Venceu o adversário na ida (5 a 1) e na volta (4 a 2) e desta forma colocou o time de Chicharito na Copa do Mundo.

E o treinador aos poucos foi conquistando todos, desde jogadores até a imprensa local, que elogia o estilo impulsivo, divertido e carismático de Miguel Herrera.

Entre os jogadores, o capitão e mais experiente do grupo Rafa Marquez também não cansa de elogiar o comandante: "Ele é desse jeito e não muda. E fico feliz que o elogiem não só pelo que ele é, mas também por seu trabalho".