Ponto de encontro em BH, Savassi é cercada antes de Brasil e Camarões

Isabela Noronha

Do UOL, em Belo Horizonte

Muita gente que chegou à Savassi, local que tem sido o preferido do encontro de torcidas na Copa do Mundo em Belo Horizonte, no início da tarde desta segunda-feira (23), teve uma surpresa desagradável. 

Os quarteirões das ruas Pernambuco e Antônio de Albuquerque, onde turistas e brasileiros vinham se encontrando para assistir aos jogos do Mundial, estavam cercados. Para entrar, era preciso uma pulseira que havia sido distribuída antes e que, por volta das 16h, já tinha se esgotado.
 
O clima para muitos azedou. "Cheguei aqui e fui barrada. Estava trabalhando", reclamou a designer Darlene França, de 24 anos. "Vim aqui outros dias e não estava assim. Eles dizem que é para atingir todos os públicos, mas é só para quem pode sair mais cedo", completou.
 
A supervisora Klicia Kaialla, de 20 anos, amiga de Darlene, tinha a pulseira, mas estava ainda mais brava. "Eles fecharam um local público. Meu namorado está lá dentro e minha amiga não vai poder entrar", disse. "Hoje é meu primeiro dia aqui e não volto mais."
 
As cercas na região teriam sido motivadas pela realização do evento "Savassi cultural", que inclui uma feira de artesanato e shows de música no local. 
 
Mais cedo, a empresa responsável pelo evento disse que o fechamento dos quarteirões era para controlar a capacidade e evitar tumultos. Segundo a empresa, 3000 pulseiras seriam distribuídas. Este é o segundo dia em que é feito o controle de acesso na Savassi - o primeiro foi no sábado (21).  Um representante da empresa não foi encontrado para comentar as reclamações das pessoas barradas.
 

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