Poucos empates no começo transformam 2ª rodada em mata-mata antecipado

Do UOL, em São Paulo

Entre os 16 jogos da primeira rodada houve apenas dois empates, o que trouxe à Copa do Mundo uma consequência inesperada. A segunda rodada virou um mata-mata antecipado.

Os times que já perderam estão na corda bamba: se perderem de novo, estarão eliminados precocemente. Por outro lado, os que ganharam estão a uma vitória das oitavas. Essa situação-limite já foi vista na quarta-feira, quando Espanha e Austrália, os derrotados nos primeiros jogos do grupo B, sofreram novo revés e viraram os primeiros eliminados do Mundial do Brasil.

O mesmo aconteceu com Camarões no grupo A, goleado pela Croácia. Os africanos estão fora com duas derrotas. Vão apenas cumprir tabela contra o Brasil na próxima segunda-feira.

Nesta quinta, haverá outro "mata-mata", entre Japão e Grécia (às 19h de Brasília, em Cuiabá). Como os dois têm zero pontos no grupo C, quem perder está fora; o vencedor mantém-se vivo na luta pela classificação. No outro jogo do grupo, Colômbia x Costa do Marfim (13h, em Natal), a derrota não elimina, mas a vitória classifica direto para as oitavas.

Mais um campeão pode cair

Ainda mais emoção está reservada para Inglaterra x Uruguai (16h, no Itaquerão). Os dois campeões mundiais, derrotados na semana passada, fazem duelo de vida ou morte em que o derrotado voltará mais cedo (e o vencedor continua respirando). Caso alguém caia, será a segunda seleção campeã mundial fora da Copa, depois da Espanha. 

Com menos tradição, Equador x Honduras, do grupo E, jogam na sexta-feira, também duelo de vida ou morte. No grupo G, Gana e Portugal também estão à beira do precipício e não podem perder de novo. Mas não jogam entre si na segunda rodada e sim contra os líderes da chave, Alemanha e EUA, respectivamente.

O potencial emotivo desses jogos só não será maior porque, diferentemente de um mata-mata de verdade, empates manteriam os dois desafiantes vivos e levariam a definição dos eliminados e classificados para o terceiro jogo.

Mas se depender da agressividade que se tem visto na Copa até aqui, não parece que as seleções vão adotar postura conservadora nos próximos confrontos. Melhor para quem está assistindo.

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