O trono da Copa está vago. Quem irá ocupá-lo?

Do UOL, em São Paulo

A cada quatro anos, os melhores do mundo se reúnem para disputar o principal prêmio do futebol mundial. O trono de rei do futebol. Quem consegue vira o alvo a ser batido. E, nas últimas disputas, usualmente estes têm sido facilmente batidos. A Espanha é o mais recente exemplo - e, talvez, o mais claro. 

A seleção que mostrou um novo tipo de futebol. A geração que transformou um país 'perdedor' em campeão e hegemônico. Campeã da Europa duas vezes. Do mundo uma. E, agora, eliminada na primeira fase.

O trono vagou. Cedo. E já surgem candidatos. Dos principais e usuais, como Brasil e Alemanha, aos que podem surpreender - como o Chile, responsável por tirar a Espanha da copa.

Abaixo, veja quem poderá ocupar o trono. Levantar a taça. E, quem sabe, estabelecer uma nova ordem no futebol mundial.

O primeiro escalão

Xinhua/Yang Lei

Algumas seleções começaram a Copa mostrando que só aceitam o título como resultado final. A principal dessas, talvez, seja a Alemanha. O 4 a 0 em Portugal foi o resultado mais enfático até aqui - pelo futebol mostrado e por com quem o rival contava em campo: Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do mundo. Além disso, depois de dois terceiros lugares nas últimas Copas, é a hora dessa geração alemã se consagrar.

O Brasil não teve nenhuma grande atuação até aqui, mas joga em casa. Além disso, na Copa das Confederações mostrou que, na hora da decisão, cresce. Como deverá passar de fase no duelo contra Camarões, será a partir do mata-mata que veremos se a seleção de Felipão e Neymar tem realmente a força necessária.

Também entra nessa conta a Holanda, que goleou a campeã do mundo por 5 a 1 e se classificou depois de apenas dois jogos. Atual vice, Robben e Van Persie já mostraram que formam uma - ou a mais - das duplas mais perigosas de ataque da Copa. Ambos já marcaram três gols.

A Argentina pode entrar nessa turma, mas mais por ter Messi do que pelo futebol apresentado contra a Bósnia. Só que o futebol já mostrou que Messi nunca pode ser menosprezado. A ver.

Segundo escalão

Paul Gilham/Getty Images

Um pouco abaixo na briga pelo trono estão seleções que ou começaram bem e poucos esperavam, ou que tiveram início fraco, mas que ainda podem se recuperar. Com o o Uruguai, que conta com a mística do Maracanazzo para passar por Inglaterra e Itália e manter o sonho de repetir a zebra vivo.

A Itália, pelo contrário, era apontada por poucos como candidata. Bastou um jogo para eles mostrarem que a camisa azzurra pode fazer estrago em gramados brasileiros. Se Pirlo continuar jogando como atuou contra a Inglaterra, eles podem chegar.

Outro time que ainda causa dúvidas é a França: 3 a 0 em Honduras não é nada além de obrigação, então os franceses terão que provar ue o bom futebol continua contra fortes seleções. Isso, porém só deve ocorrer na próxima fase.

As zebras

AFP Photo/Yasuyoshi Chiba

Abaixo na briga estão as zebras. Equipes que nunca venceram , mas podem acreditar. O Chile, por exemplo, bateu a Espanha - por que não chegar mais longe?

Na mesma situação está a Croácia. Ou mesmo o México. Fizeram jogo duro com o Brasil, dono da casa. Quem dirá que são 'babas'? Os grandes respeitarão se enfrentarem.

Times como Colômbia, Costa do Marfim e até mesmo a famosa "Geração Belga" também veem com bons olhos a queda precoce da Espanha. Quem sabe o caminho se abre lá na frente? Qualidade eles têm. Resta saber se é a hora de fazer como a Espanha e criar uma geração capaz de mudar o futebol.

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