Técnico do Irã pede apoio de SP e Palmeiras após usar CT do Corinthians

Guilherme Palenzuela

Do UOL, em Curitiba

A seleção é do Irã, o jogo é contra a Nigéria, o local é Curitiba, mas São Paulo e Palmeiras foram tema da entrevista coletiva do técnico português Carlos Queiroz, da seleção iraniana, na Arena da Baixada durante a tarde deste domingo, véspera da estreia na Copa do Mundo. E tudo porque o time utiliza as instalações do Corinthians, no CT Joaquim Grava, para realizar treinos durante o torneio.

Questionado sobre um possível apoio da torcida brasileira por ser português, Queiroz deu pouca importância e rapidamente brincou sobre os clubes.

"Espero que sim. Espero muito que sim. Devo dizer que nossas instalações em São Paulo, com o Corinthians, foi magnífico. Espero que as torcidas de São Paulo, Palmeiras e Flamengo não fiquem aborrecidos por termos ficado no Corinthians", falou Queiroz, citando ainda o clube carioca.

A partida contra a Nigéria, primeira da Copa em Curitiba, acontece às 16h dessa segunda-feira. Para antes da partida está marcado um protesto de militantes LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) contra a repressão a homossexuais nos países que abrem a Copa da cidade.

Para Queiroz, a Nigéria, pela história, leva vantagem: "Nós sabemos que a equipe da nigéria tem grandes jogadores, que jogam na Europa. E do ponto de vista histórico tem uma grande vantagem. Desde 1994, quando Nigéria jogou na Copa do Mundo, o mundo futebolístico está esperando algo de uma equipe da África. Será uma partida muito difícil, mas também temos um craque muito bom na nossa seleção que é nosso espírito, nossa mentalidade. Estamos aqui porque mais uma vez um grupo de jogadores com determinação muito forte mostrou que tinha compromisso", disse. 

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