Bélgica não leva tradutor e proíbe fotos em coletiva do treinador

Jeremias Wernek

Do UOL, em Belo Horizonte

  • Best Photo Agency & C / Pier Gia

    Coletiva de Marc Wilmots, técnico da Bélgica, não contou com tradutor

    Coletiva de Marc Wilmots, técnico da Bélgica, não contou com tradutor

A Bélgica chegou ao Brasil como candidata a sensação e novidade da Copa do Mundo. Mas no dia a dia o tratamento com a imprensa tem sido duro. Neste domingo, no Sesc Venda Nova, a entrevista coletiva do técnico Marc Wilmots não contou com tradutor. E teve proibição de fotos.

"Sem fotos, por favor. Sem fotos", disse o assessor de imprensa logo no começo da entrevista, ao ouvir os cliques no fundo da sala.

Além da restrição de imagens, que pode ter ligação com a ausência do banner oficial da Bélgica e respectivos patrocinadores, a coletiva também mostrou outra peculiaridade: nada de sistema de som e muito menos tradutor.

Wilmots percebeu a situação e tentou responder os questionamentos em um tom de voz mais alto. Mas o entendimento seguiu sendo impossível para quem não domina o francês ou a língua flamenga, uma das línguas da Bélgica e com grande influência do holandês.

Nem mesmo os questionamentos feitos em inglês receberam tradução. Na verdade, a assessoria de imprensa da delegação traduziu as perguntas para o treinador. Mas não fez o caminho de volta.

Antes do treinamento, Lukaku e Axel Witsel esbanjaram solicitude ao responder em inglês. Witsel chegou a atender os jornalistas em português, relembrando os tempos de Benfica.

A Bélgica volta a treinar nesta segunda-feira, no Mineirão. E aí sim a coletiva de Marc Wilmots contará com um tradutor, por ser um compromisso oficial da Fifa.

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