"Não vou comentar sobre quem não está aqui. O Ribery é uma situação que todos vocês sabem. Não está aqui e não vou falar", afirmou o treinador. 

 

Principal jogador da seleção francesa, Ribery foi cortado às vésperas do Mundial por conta de uma lombalgia. A saída do time azul virou motivo de polêmica a partir de declarações do atleta. Ele afirmou que saiu da equipe pois  não aceitou o tratamento imposto pelos médicos da França. 

 

"Não tenho medo de agulha, mas não queria que o médico francês me injetasse cortisona. Eu sei que isso não é bom", disse Ribéry em entrevista concedida à agência esportiva alemã SID, filial da AFP.

 

Já em relação a última Copa do Mundo, quando a França foi eliminada na primeira fase com motim dos jogadores contra o então comandante Raymond Domenech, Deschamps voltou a falar rápido e mostrar irritação. 

 

"Ouvi a palavra África do Sul. Isso foi há quatro anos. A imagem e a reputação da seleção tem a ver com o rendimento em campo. É uma grande alegria ter pessoas que acreditam na seleção, e temos isso. Os jogadores precisam deste apoio e é o mais importante é o que vai acontecer amanhã", disse. 

 

Em outro momento momento, Deschamps, que não usava os fones de tradução, foi solicitado a colocar por um repórter inglês, que citou uma relação ruim com a imprensa internacional. O treinador tentou colocar o aparelho, mas não conseguiu fazer funcionar e perguntas em idiomas que não o francês acabaram respondidas pela metade. 

 

A França estreia na Copa do Mundo neste domingo, o adversário será Honduras, às 16h, no estádio Beira-Rio. O grupo E se completa por Equador e Suíça.