Craques suíços superam briga em time italiano e fazem as pazes por seleção

Aiuri Rebello

Do UOL, em Brasília

  • Aiuri Rebello/UOL

    Meias Inler e Valon, da Suíça (de vermelho à dir.), dizem que deixaram rivalidade de lado para poder jogar juntos

    Meias Inler e Valon, da Suíça (de vermelho à dir.), dizem que deixaram rivalidade de lado para poder jogar juntos

Os dois principais nomes da seleção da Suíça, os meias Gonkhan Inler e Valon Behrami, anunciaram neste sábado (14) que deixaram uma briga pessoal existente entre eles de lado para jogar juntos pelo time nacional. A delegação suíça mandou eles com o técnico Ottmar Hitzfeld para falar com a imprensa na primeira entrevista coletiva da equipe em Brasília -- onde a seleção suíça estreia na Copa contra a equatoriana neste domingo (15) no estádio Mané Garrincha -- e mostrar oficialmente que está tudo bem.

Colegas e rivais também no clube italiano Napoli, onde ambos atuam, os dois meias brigaram e deixaram de se falar no início desta temporada europeia. O empresário de Inler fez declarações à imprensa de que o meia jogava muito melhor quando Behrami não estava escalado ao seu lado.

Dias depois, Behrami disse que estava decepcionado pois esperava uma declaração de apoio ou retratação de Inler que não aconteceu. Desde então eles não se falavam mais e a parceria em campo no Napoli e na seleção ficou instável, de acordo com jornalistas suíços que estão em na capital federal e acompanharam a preparação da equipe para o Mundial.

"Estamos aqui justamente para mostrar que está tudo bem entre nós", afirmou Behrami logo no início da coletiva. "Amanhã vamos jogar juntos e sabemos que a equipe precisa muito da gente", completou dando um abraço no colega de clube e seleção. Inler não falou sobre o episódio, apenas concordou com a cabeça e sorriu.

A dupla ofensiva da Suíça está confiante, mas pregou união do time e respeito aos equatorianos. "O Equador tem vários jogadores de frente muito bons e é um time muito rápido", afirmou Valon. "Conhecemos alguns deles que jogam conosco na Europa, e temos que ficar muito atentos", completou.

Em sua terceira Copa aos 29 anos, o meia da Suíça nascido em Kosovo disse que está mais maduro que nos Mundiais anteriores. "Não tenho boas lembranças das minhas participações em Copas, e estou aqui para escrever uma história diferente desta vez, estou mais calmo, maduro e centrado". Em 2010, na África do Sul, ele foi expulso contra o Chile ainda na fase de grupos depois de perder a estreia com vitória sobre a Espanha e a Suíça foi desclassificada. Em 2006, na Alemanha, uma contusão na coxa o impediu de jogar.

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