"Vamos ganhar ou morrer com esse estilo de jogo", diz Xavi, da Espanha
Vagner Magalhães
Do UOL, em Salvador
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EFE/Alberto Martin
Xavi foge da marcação de companheiro durante treino da Espanha para a Copa do Mundo
O meia Xavi, do Barcelona, é considerado a principal estrela espanhola nesta nesta Copa do Mundo. E é claro sobre as pretensões da equipe no Mundial. Segundo ele, o time, que luta pelo bicampeonato, está pronto para para competir, com a forma de jogo que notabilizou a Espanha nas últimas competições. Manter a posse de bola e trocar passes. "Sabemos que vamos ganhar ou morrer com esse estilo de jogo. Queremos a oportunidade de repetir a história", disse ele.
Segundo Xavi, os jogadores estão plenamente adaptados a essa filosofia. Ele espera uma partida dura, na estréia, contra uma Holanda que contra-ataca bem. Mas lembra que o futuro da Espanha pertence ao grupo de jogadores. "Com humildade temos de nos mostrar fortes e ir o mais longe possível para defender o título, o que não será fácil", afirma.
Ele disse que o grupo gostaria de ver a estreia do Brasil nesta quinta-feira, mas o horário do reconhecimento do gramado no estádio da Fonte Nova coincidiu com o horário da partida. Xavi lembrou ainda com carinho do tempo em que o técnico holandês Van Gaal o treinou no Barcelona. "Tenho muito carinho e devo muito a ele. Ele se comportou espetacularmente bem no Barcelona. E a Holanda tem um estilo muito interessante. O estilo dele".
Para o goleiro Casillas, o jogo de estreia entre Espanha e Holanda não tem nada a ver com a final de quatro anos atrás. "São jogos muito diferentes. Nada a ver com o da África do Sul", diz.
Ele lembra da época em que jogou com o holandês Robben no Real Madrid e acredita que ele seja um dos mais perigosos da equipe adversária. "O importante é que a gente ganhe. O resultado é o de menos", afirma.
O técnico espanhol Vicente del Bosque espera que seu time esteja à altura pra defender o título Mundial. "A hegemonia da Espanha tem sido clara. Levou dois times à final da Liga dos Campeões. Estivemos aqui (no Brasil) no ano passado para a Copa das Confederações e o final não foi feliz. Mas não temos de pensar nisso, mas sim olhar para a frente. A Holanda, em quatro anos mudou muito. Nós, ao contrário".