Chile reclama do calor e Sampaoli faz treino puxado para manter estilo
Jeremias Wernek
Do UOL, em Belo Horizonte
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Felipe Trueba/ EFE
Mauricio Isla faz cara feia durante treino forte debaixo do sol intenso, na Toca da Raposa
A seleção chilena ainda está se acostumando com o clima de Belo Horizonte, onde está instalada desde a quinta-feira passada. Os jogadores dirigidos por Jorge Sampaoli citam, a todo momento, que a temperatura tem sido um desafio a mais às vésperas da estreia na Copa do Mundo. Especialmente nos últimos dias de treino em solo mineiro.
Depois de sexta-feira, quando trabalhou no final da tarde, o Chile encarou temperaturas mais elevadas. O que, na verdade, pode servir até como teste efetivo para a reação do time a Cuiabá, palco da estreia contra a Austrália, na sexta-feira.
"Estamos nos adaptando ao calor, lá no Chile faz frio. Estamos perto do primeiro jogo já, mas estamos nos empenhando para lidar com isto", disse o defensor Rojas.
A temperatura média anual em Santiago, capital do Chile e onde a seleção se reuniu, é de 13,5 graus. Em Belo Horizonte o termômetro salta pouco, mas salta: 20,5 graus em média.
De acordo com o relato dos jogadores, Sampaoli tem exigido bastante do grupo mesmo com o sol forte na Toca da Raposa. Também uma prova para que a equipe mantenha a marcação forte, a pressão no campo do adversário. Principal característica da equipe, destacada pelos atletas.
"O clima claro que é um fator fundamental, mas não acho que vai nos afetar. Estamos treinando forte aqui, com calor, e tudo está indo. Acho que vamos jogar como sempre. Atacando desde o primeiro minuto", disse Marcelo Diaz.
Para a estreia no grupo B, na Arena Pantanal, o volante Vidal é a grande dúvida. Nesta segunda-feira pela manhã ele não trabalhou normalmente. E a imprensa chilena passou a especular com mais força um corte do jogador da Juventus.