Coletiva do Chile tem aperto e ganha até apelido de jogador: "Sauna"
Jeremias Wernek
Do UOL, em Belo Horizonte
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Jeremias Wernek/UOL
Jornalistas lotaram sala de imprensa da Toca da Raposa e Fuenzalida definiu o local como "sauna"
A primeira coletiva do Chile no Brasil teve gente demais e espaço de menos. Neste domingo, na Toca da Raposa, os jornalistas precisaram se apertar bastante e o jogadores foram obrigados e furar uma floresta de câmeras e microfones para chegarem até o local onde iriam conceder entrevista.
Na passagem entre a parede e os repórteres, em um estreito corredor, o volante Fuenzalida soltou a sua impressão da sala. "Parece uma sauna".
E de fato, a sala de imprensa disponibilizada não conseguiu atender a todos os presentes. Antes, a assessoria de imprensa da federação chilena chegou a distribuir tíquetes para a coletiva, tentando reduzir o número de participantes para um por emissora. Mesmo assim aproximadamente 70 pessoas entraram no local.
Sem assentos suficientes, vários jornalistas ficaram nos corredores laterais. Outros foram obrigados a se ajoelhar entre a primeira fila das mesas e o balcão onde Fuenzalida e José Rojas falaram por quase 20 minutos.
Mais um grupo subiu alguns degraus e ficou ao lado dos entrevistados, local onde deveriam ficar apenas membros da delegação. Do lado de fora da sala outras cinco pessoas acompanharam as respostas pelo sistema de som.
Antes da primeira pergunta, vendo os entrevistadores empoleirados, a federação comunicou que vai procurar um outro local para as próximas entrevistas, no CT do Cruzeiro.
Apesar da condição atípica a entrevista transcorreu normalmente. Mas com as perguntas sendo efetuadas sem microfone.
Mais cedo, a seleção chilena permitiu que a imprensa acompanhasse os 15 minutos inicias do treinamento. Nesta parte, apenas jogadores de defesa foram a campo. Ainda neste domingo os jogadores realizam um novo treinamento à tarde.
Arturo Vidal e Alexis Sánchez, os dois principais jogadores da equipe, são as dúvidas. O volante ainda se recupera de uma cirurgia no joelho e realizou exames no sábado, no centro de Belo Horizonte. Ele tem poucas chances de encarar a Austrália, no dia 13, na Arena Pantanal.
Já Sánchez tem uma inflamação no ombro direito, mas treinou com bola na sexta-feira, na atividade aberta ao público, no Sesc Venda Nova, a 20 quilômetros do centro da cidade.