Chile abre mão de 'Brasil turístico' e abraça isolamento durante a Copa
Jeremias Wernek
Do UOL, em Belo Horizonte
Nada de passeios por Belo Horizonte, degustação de comida típica ou qualquer outro programa turístico. Os jogadores da seleção chilena garantem que a delegação não tem interesse algum no Brasil versão para turista. O discurso de concentração tem até uma promessa de visita futura, nas férias, para aí sim ter uma caminhada pelas ruas.
"Viemos com uma ideia: pensar nos jogos. Nas férias a gente pode voltar e conhecer melhor o país, mas a cada dia vamos vivendo mais como grupo aqui dentro", disse lateral esquerdo e zagueiro José Rojas.
E a palavra dentro faz sentido. Desde que chegou ao Brasil, o Chile tem desfrutado muito da Toca da Raposa. Apenas Alexis Sánchez e Vidal saíram do local sem todos companheiros, mas por um motivo não tão bom. A dupla realizou exames médicos na capital mineira.
De resto, isolamento completo. Na sexta-feira os 23 jogadores foram até o campo do Sesc Venda Nova, no treinamento organizado pela Fifa e com a presença de público. Mais nada.
"O que vamos conhecer bem no Brasil é o campo de jogo, os estádios. Sabemos para que viemos, estamos focados nos três jogos iniciais. Queremos fazer história aqui. Estamos focados no futebol, então temos pouco tempo para conhecer o país", completou o meia Fuenzalida.
Nesta segunda-feira o Chile volta a treinar pela manhã. No dia 13, a equipe dirigida por Jorge Sampaoli estreia no grupo B encarando a Austrália, na Arena Pantanal. Arturo Vidal, em fase final de recuperação da cirurgia no joelho direito, tem remotas chances de atuar.