Ele saiu cedo do Brasil para jogar na Europa. Chegou à seleção brasileira, mas é pouco conhecido pelos torcedores nas ruas e já foi até confundido com Henrique por fotógrafos na Granja Comary. Esse é Maxwell, um dos jogadores menos badalados do time nacional e que assume sua condição de coadjuvante.

O jogador admite que é pouco conhecido, mas não vê isso como um problema. Para ele, o importante é fazer o seu papel na seleção brasileira. Por isso, acredita que será valorizado de maneira natural se conseguir ter um bom desempenho em campo.

"Como acontece com vários jovens, tive a oportunidade de sair cedo e não dá pra deixar passar. Fiz toda minha carreira na Europa. De forma alguma venho aqui com intenção de conquistar o povo, o importante é estar aqui somando. O reconhecimento vem de uma maneira natural, não forçado", afirmou o lateral-esquerdo em sua entrevista coletiva após o treinamento deste domingo.

Maxwell deixou o Cruzeiro no início dos anos 2000 para jogar no Ajax, da Holanda. Depois, passou por Inter de Milão e Barcelona, antes de chegar ao PSG.

Pouco badalado, o lateral teve uma das entrevistas menos concorridas da seleção até agora. Em tom de brincadeira, jornalistas falavam em pedir para que ele fosse substituído por Bruna Marquezine, namorada de Neymar na entrevista.

Maxwell comemora disputar uma Copa no Brasil e acredita que a pressão será algo natural. "Pressão é normal, depois do que a equipe fez na Copa das Confederações e conquistou o otimismo do povo. Jogar em casa tem essa pressão maior, mas aqui todos jogam em equipes em que são cobrados o tempo todo por vitórias", afrmou.